Zerozero
·18 de noviembre de 2024
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·18 de noviembre de 2024
A estreia de Tomás Araújo pela seleção principal portuguesa ficou marcada pela saída precoce do relvado, devido a uma lesão sofrida no decorrer do duelo com a Croácia. O central do Benfica abandonou o encontro com queixas na coxa esquerda após um choque com José Sá e Matanovic.
No final da partida, o jovem dos encarnados foi um dos jogadores que esteve presente na zona de entrevistas rápidas. Tomás Araújo desvalorizou a lesão sofrida no embate e destacou as «batalhas» que teve de travar nas últimas duas temporadas, desde a conquista da titularidade no Gil Vicente até ser convocado por Portugal.
Análise à partida: «Sabemos que ia ser difícil, a Croácia gosta de ter bola, mas sem ela tiveram dificuldades. Na primeira parte podíamos ter feito mais golos, dominámos o jogo, e na segunda parte foi um jogo com menos controlo de bola. Depois aconteceu o empate, mas acho que no geral foi um bom jogo.»
Titularidade no encontro: «O dia foi normal, soube que ia jogar cerca de duas horas e meia antes e estava muito tranquilo, sem pressão alguma. É para isto que eu vivo, jogo e treino. Acho que correu muito, tirando a lesão, mas foi um dia muito bom»
Lesão sofrida no decorrer da partida: «São coisas que acontecem. Em princípio, não é nada de especial, mas naquele momento impossibilitou-me de continuar a jogar. O jogo estava a correr-me bem, estava a gostar muito de estar a jogar.»
«Somos uma equipa que gosta de ter bola e isso é bom para mim, favorece as minhas características. Numa emoção tão grande, fiquei um bocado triste por ter de sair, mas é a vida.»
Tranquilidade dentro de campo e chamada à seleção: «É assim que me sinto. Começou tudo há dois anos, quando fui emprestado ao Gil Vicente, foi uma época na qual tive de batalhar muito para conquistar o meu lugar e, quando o consegui, foi um pouco ao meu estilo, tranquilo e jogar sem pressão.»
«Sabia que o meu momento ia chegar. No ano passado, no Benfica, não joguei assim tanto, mas também foi muito bom para crescer e poder aprender com centrais muito bons. Este ano, felizmente, estou a ter oportunidades. Tem sido um trajeto muito bom.»
Leque de opções na defesa: «É muito bom para Portugal ter essa competitividade, não apenas na defesa, mas em todas as posições, que têm muita qualidade. Cabe-me apenas trabalhar, treinar e jogar bem, para mostrar que mereço estar aqui.»