Nosso Palestra
·30 de mayo de 2025
‘Sei que posso ser inspiração’, diz Estêvão em bate-papo após despedida no Allianz Parque

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·30 de mayo de 2025
‘Sei que posso ser inspiração’. Foi assim que Estêvão, de 18 anos do Palmeiras, resumiu seu momento durante entrevista coletiva em São Paulo, nesta quinta-feira (29). O evento celebrou a parceria do atleta com a marca da Hypera Pharma em conversa sobre o futuro do jovem que deixa o clube após a Copa do Mundo de Clubes.
“Hoje, sei que posso ser uma inspiração. Teve até uma senhora com uma plaquinha, que me emocionou muito. Estou vivendo um ano especial, com uma boa performance, e ainda temos muita coisa pela frente: a Copa do Mundo de Clubes da Fifa, jogo contra o Cruzeiro no domingo, pelo Brasileiro, estar com a Seleção Brasileira nas Eliminatórias… tudo indica que 2025 tem tudo para dar certo
Estevão se despediu do Palmeiras na vitória sobre o Sporting Cirstal, do Peru, pela Libertadores na quarta-feira (28). Uma placa e um quadro foram entregues à Cria da Academia no gramado, pela presidente Leila Pereira e o coordenador da base João Paulo Sampaio, cerca de uma hora antes da goleada por 6 a 0, pela rodada final da fase de grupos da Libertadores
“Foi uma mistura de sentimentos, muita adrenalina. Eu estava chorando antes de subir para o campo. No fim, foi ainda melhor do que eu imaginava. Tudo aconteceu de forma perfeita. O Abel (Ferreira) foi fundamental na minha vida, vou sentir falta até dos puxões de orelha dele. Ele me ensinou a ver o outro lado da moeda. Agora vem o Ancelotti (técnico da Seleção Brasileira), que é uma referência mundial, treinador multicampeão. Saber que vou aprender com ele é muito especial. E vamos enfrentar no Mundial equipes que jogam Champions League, o mais alto nível. Isso vai servir muito para mim e para o grupo, como preparação para tudo que vier”
O jovem também falou do amadurecimento que passou no Palmeiras. Na atual temporada, o camisa 41 participou de 30 partidas pela equipe paulista, marcou dez gols – artilheiro do time na temporada, e colaborou com quatro assistências. Ao todo, são 76 partidas pelo Verdão, com 25 gols e 14 assistências.
“Sei que ainda estou amadurecendo, mas tenho a base da minha família — eles abriram mão de muita coisa para me acompanhar, me apoiar, e merecem tudo. No fim, a vida é uma roda gigante: um dia você está em cima, no outro embaixo. A gente trabalha todos os dias, mesmo quando não quer, porque ama isso. Eu, por exemplo, não sei fazer outra coisa, só sei jogar bola. E tenho sonhos grandes: Copa do Mundo, Champions League. E me tornei profissional no Palmeiras. Por isso, posso dizer: não estamos indo ao Mundial para passear, é para competir de verdade. Somos o Palmeiras, vamos mostrar nosso melhor”