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·15 de enero de 2025

SAD do FC Porto considera que o mercado é fator de desestabilização e endurece o discurso

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A tensão no FC Porto está a impulsionar uma nova intervenção de André Villas-Boas junto do plantel, conforme noticiado na nossa edição anterior, e essa reunião pode ocorrer já hoje, uma vez que o presidente é esperado, como é habitual, no Olival, onde a equipa retoma os treinos após um dia de descanso. No entanto, mais do que o momento, é o conteúdo da mensagem que está em questão, a qual terá como foco a firmeza em relação a um assunto que, na visão da direção portista, está relacionado com a recente queda de desempenho do grupo: a janela de transferências de janeiro.

André Villas-Boas está bastante descontente com a atitude generalizada e pretende ser firme, deixando claro que os jogadores fundamentais da equipa só poderão deixar o clube após o pagamento das respetivas cláusulas de rescisão. O compromisso com o clube, com a equipa e com os seus objetivos é inegociável e, nesse sentido, a intervenção será direta.


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Vítor Bruno já terá abordado o assunto internamente após a derrota com o Sporting na Taça da Liga e não foi brando nas suas palavras, emitindo um sério aviso. O problema é que a mensagem parece não ter sido recebida com a eficácia desejada, pelo menos em relação ao que se passou na Choupana, onde a equipa sofreu a segunda derrota consecutiva, a sétima da época. A imagem deixada foi negativa, com o desempenho na primeira parte a ser um dos piores dos últimos anos.

Desempenho em quedaVillas-Boas mantém total confiança em Vítor Bruno e alarga a responsabilidade aos jogadores por esta nova queda de resultados, considerando que, desta vez, a abertura do mercado de transferências é a principal causa de desestabilização no grupo de trabalho.

Além disso, e em continuidade ao que Vítor Bruno já expressou publicamente, pode também estar a contribuir o facto de o plantel azul e branco ser extenso. Neste sentido, a administração pretende realizar algumas operações de mercado que possibilitem a reestruturação do grupo, mas sempre envolvendo jogadores excedentários, como é o caso de Wendell (ainda sem novidades por parte do São Paulo) ou Iván Jaime (ver ao lado). Após os ajustes e em um contexto favorável, a SAD poderá realizar algum investimento.

Além de Wendell, Gabriel Veron é outro caso prioritário que a SAD pretende resolver antes do encerramento do mercado. O brasileiro viu recentemente o seu período de cedência ao Cruzeiro chegar ao fim e sabe que a sua integração no grupo de Vítor Bruno está de parte. Com um contrato que se estende até 2027, o extremo é desejado pelo Vasco da Gama, mas também há oportunidades no mercado europeu.

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