Esporte News Mundo
·24 de marzo de 2025
Sá Pinto relembra passagem pelo Vasco e dispara contra Benítez e Castan

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·24 de marzo de 2025
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O técnico Ricardo Sá Pinto relembrou sua passagem pelo Vasco em 2020 e fez críticas a alguns jogadores do elenco da época. Em entrevista ao canal Expresso 1923, o português chamou o meia Benítez de ‘vagabundo’ e afirmou que Leandro Castan estava ‘morto’ fisicamente. Além disso, atribuiu seu insucesso no clube à pandemia de Covid-19 e à falta de reforços.
Ao analisar a equipe, Sá Pinto explicou que sua ideia era posicionar Germán Cano mais livre no ataque, mas encontrou dificuldades na montagem do time. O treinador disse que Benítez tinha qualidade, mas não respeitava posição e sofria com lesões. Posteriormente, ele esclareceu que usou o termo ‘vagabundo’ no sentido de anarquista, pois o jogador se movimentava por todo o campo e gostava de ter a bola, mas carecia de presença na grande área.
Sobre Leandro Castan, o português afirmou que o zagueiro já não tinha condições físicas ideais e, por isso, precisou adaptá-lo a um esquema com três defensores. Sá Pinto também revelou uma mágoa com o ex-capitão vascaíno, que fez críticas públicas ao seu trabalho. O técnico destacou que tentou ajudar Castan e que, em retrospecto, talvez tivesse tomado decisões diferentes em relação ao jogador.
— Ganhamos do Sport, mas era preciso ter novos jogadores. Eu ia para um jogo, e depois não tinha o mesmo time. Foi sempre muito difícil com o Covid repetir o time. Se repetiu uma vez, foi muito. É preciso continuidade para competir. Esse foi o esquema que encontrei para jogar o Léo Matos, o Netinho, o Castan, porque na linha de quatro não ia jogar, já estava morto. Estava morto — disse.
O ex-comandante cruz-maltino se defendeu das críticas ao seu esquema tático e alegou que o elenco não conseguiu absorver suas ideias devido à pressão do momento e às dificuldades enfrentadas. Castan e outros jogadores já haviam afirmado que a equipe não compreendeu o sistema com três zagueiros, mas Sá Pinto reforçou que fez o possível diante das circunstâncias.
Por fim, o português comparou seu desempenho com o de Vanderlei Luxemburgo, que assumiu o time depois e também não evitou o rebaixamento. Ele ressaltou que sua gestão foi prejudicada por jogos em sequência, casos de Covid-19 e problemas financeiros, enquanto Luxemburgo teve mais tempo para trabalhar e ainda assim não conseguiu salvar o Vasco. ‘Milagres, eu não faço’, concluiu o treinador.