Leonino
·24 de febrero de 2025
Rui Borges questionado pelas lesões no Sporting: "Ele até vai de estetoscópio..."
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·24 de febrero de 2025
Rui Borges, treinador do Sporting, tem sido questionado acerca das lesões no Clube de Alvalade, que têm desfalcado muito o plantel
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Rui Borges, treinador do Sporting, não tem tido vida fácil desde que assumiu o cargo de técnico principal dos leões. O português, que chegou a 26 de dezembro, tem visto o seu plantel constantemente fustigado por lesões, e o empate frente ao AFS culminou numa sequência de cinco jogos sem vencer para os verdes e brancos. Ana Soares, jornalista do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para abordar as dificuldades físicas dos leões.
"Jogar de três em três dias (quando não é menos) ou ter uma semana, como os treinadores dizem, limpa, para poder treinar? Por um lado, significa que a equipa luta em várias frentes, por outro que mal tem tempo para respirar. Hoje em dia queixam-se de que nem treinar conseguem, é só recuperar e falar do jogo seguinte", começou por escrever a jornalista portuguesa.
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Prosseguiu: "Um pouco como os jogadores nas entrevistas rápidas — sempre a pensar no jogo seguinte em vez de analisar o encontro acabado de disputar. Rui Borges, treinador do Sporting, anda tanto nessa linha, que estou sempre à espera de o ver entrar na conferência de imprensa de bata branca. Isto porque já foi forçado a dizer o óbvio: «Não sou médico.» Não me passou despercebido que tinha vestida uma camisola branca quando o disse, não, mas na minha imaginação ele até vai de estetoscópio", explicou Ana Soares.
Relembrou, depois, que o número de lesionados no Clube de Alvalade, que não tem parado de aumentar nas últimas semanas, condiciona as perguntas dos jornalistas a Rui Borges, que já se viu obrigado a admitir que a gestão poderá ter de mudar em certas competições, como a Taça da Liga.
"Com oito indisponíveis — St. Juste, Bragança, João Simões, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Morita, Hjulmand e Geny Catamo — se calhar temos de lhe chamar dr. Rui Borges, mas ele colocou o dedo na ferida: «Acho que quem manda deve mesmo olhar para este acumular de jogos infinitos». Infelizmente, FIFA e UEFA não ouvem. Seja ou Portugal ou outra grande liga. «É o que é», diz ele", rematou Ana Soares.