Rui Borges: «Estamos longe da ideia de jogo de Rui Borges» | OneFootball

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·2 de marzo de 2025

Rui Borges: «Estamos longe da ideia de jogo de Rui Borges»

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Rui Borges fez, este domingo, a antevisão do jogo com o Estoril Praia, agendado para esta segunda-feira, e abordou o momento de forma dos canarinhos, as ausências por lesão - revelando que tem mais um jogador em dúvida - e ainda falamos de alguns casos em específico, como Pote, Gyokeres ou Debast.

Antevisão ao Estoril: «Temos de aumentar a confiança, o entendimentos dos comportamentos individuais e coletivos. Por todos os constrangimentos que temos tido, é importante focar-nos em nós e menos no adversário. É um adversário que está numa fase muito positiva, com uma dinâmica de jogo bem adquirida, confiante. Não perdem desde dezembro. Vai criar dificuldades, mas tem de estar ciente que vai defrontar o 1º classificado e vai ter dificuldades em Alvalade. Temos de anular o Estoril de forma estratégica, mas mais focados no que podemos fazer, aumentando índices físicos e de confiança. Não há muito tempo e temos de nos focar na nossa equipa»


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Dificuldade em montar equipa à sua imagem: «Não temos conseguido passar totalmente a ideia de jogo. Se olharmos para o nosso trajeto enquanto equipa técnica, veem a nossa ideia de jogo. Tentamos, mas não temos conseguido com tudo o que tem conseguido. Não temos os jogadores disponíveis. A equipa não estava montada para o modelo de jogo de Rui Borges, porque estava montada para o Ruben Amorim. Logo aí teve de haver adaptações. Depois junta-se a falta de jogadores, com a falta de tempo para treinar. Tem sido um desafio diferente. Temos tentado adaptarmo-nos, com a disponibilidade física dos jogadores. Claramente estamos longe da ideia de jogo de Rui Borges. Não me adianta lamentar. Treinador está aqui para arranjar soluções e adaptar. Tem sido bastante desafiante englobar tudo o que nos tem acontecido, as nossas características. Faz-me crescer como treinador, para no futuro estarmos mais capazes de adaptações. Não estamos perto da ideia de Rui Borges. Basta olhar para os jogos, ver as nossas equipas de anos anteriores e este Sporting. A crítica faz parte. Não me belisca.»

Bateu recorde de jogadores utilizados numa época: «É um pouco agridoce. No futebol, o azar de uns é a sorte de outros. Os miúdos têm tido a oportunidade de se estrearem na equipa principal do Sporting, de concretizar um sonho. Trabalham para isso. É uma marca, os 37 jogadores utilizados. Não olho muito para isso. Olho mais para o concretizar do sonho deles. O resto é adaptarmo-nos.»

Adaptações para este jogo: «Adaptações tenho de fazer sempre. Linha de quatro ou cinco é muito subjetiva. Posso começar com uma e de repente estamos a defender ou a construir com outra. É muito subjetivo. Mais que a estrutura, não temos muito tempo para treinar comportamentos, temos que ir ao conforto dos jogadores que temos disponíveis, não fugir muito e ir a coisas que já têm no chip, para sermos melhores e mais eficazes.»

Debast no miolo: «Falei com ele logo nos primeiros dias que cheguei. Tem uma personalidade fantástica, para um miúdo de 21 anos. Assim como disse do João Simões, acho que o Zeno será um líder no futuro, mesmo com personalidade diferente do Simões. Vai ser um bom capitão na carreira dele. Tem características adaptáveis e sabe que a equipa precisa disso. Tenta, ajuda, ouve. Tem tido uma capacidade enorme de ouvir, aprender, adaptar, não se queixar. Podia queixar-se, porque mesmo sendo novo, é internacional A e podia causar algum desconforto. Nunca o demonstrou. Feliz no seu dia a dia. Colegas olham para ele de forma diferente, reconhecendo qualidade. Está disponível desde o início para ajudar a equipa. Feliz pela capacidade dele.»

Inspiração e atitude, a sua frase: «Inspiração viram em alguns momentos, mesmo que curtos. Não foi tudo mau. A atitude não faltou, apenas e só na 1ª parte com o Gil Vicente. Foi a pior primeira parte que fizemos desde que cheguei. Não há prazo. Precisamos de algum tempo para trabalhar. Não me lamento, a crítica passa-me ao lado. Às vezes vamos ganhar na atitude. No Gil Ganhámos na atitude. Tem de lá estar. Não estamos com tempo de fazer músicas bonitas, mas sim de ser competentes. Aos poucos ganhar a capacidade de ter qualidade durante mais tempo nos jogos. A inspiração vai aparecer.»

Jogadores da B prontos a ajudar: «Estão todos. Têm de estar. Trabalham num clube grande. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade, como surgiu para alguns deles. Têm de as agarrar. Jogou o Simões, jogou o Brito. O Brito não era titularíssimo na equipa B. Depende muito da leitura. Já se estreou o Edu, o Kauan, o Manuel, o Arreiol. O Esgaio também pode jogar adaptado. Se ganharmos.»

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