Rui Borges aposta tudo em médio com apenas 18 jogos pelo Sporting | OneFootball

Os responsáveis do Sporting acreditam que João Simões poderá conquistar um lugar entre os titulares indiscutíveis da equipa leonina, na próxima temporada. O médio de 18 anos deverá ser o próximo jogador formado na Academia Cristiano Ronaldo a afirmar-se na equipa principal verde e branca, orientada por Rui Borges.

De acordo com o jornal A Bola, os dirigentes e a equipa técnica do Sporting consideram João Simões como uma aposta firme para o meio-campo, podendo até ultrapassar Hidemasa Morita e Daniel Bragança na hierarquia. Os responsáveis do Clube de Alvalade ficaram muito satisfeitos com as indicações dadas pelo internacional sub-19 português nos 18 jogos que cumpriu pela equipa A, em 2024/25, até se lesionar com gravidade.

A estreia de João Simões na formação principal leonina aconteceu na receção ao Amarante, que o Sporting venceu por 6-0, num jogo referente à quarta eliminatória da Taça de Portugal, sob o comando de João Pereira. Ainda assim, foi já com Rui Borges ao leme da equipa verde e branca que o jovem médio teve mais oportunidades, beneficiando da ‘onda’ de lesões que assolou o meio-campo, nos primeiros meses de 2025.

Apesar da timidez e desconfiança iniciais, João Simões foi evoluindo na equipa principal do Sporting, evidenciando cada vez mais influência e até espírito de liderança, o que impressionou os responsáveis do Clube de Alvalade. No entanto, em meados de fevereiro, o médio de 18 anos sofreu um traumatismo do pé direito com fratura do quinto metatarso, na deslocação ao reduto do Borussia Dortmund, e foi obrigado a terminar a época de forma prematura, sendo ainda sujeito a uma intervenção cirúrgica.

Agora, já praticamente recuperado da lesão, João Simões prepara-se para iniciar a pré-temporada do Sporting, com o objetivo de continuar a impressionar Rui Borges e conseguir afirmar-se na equipa bicampeã nacional. Vale ainda lembrar que, nas próximas semanas, o Sporting deverá oficializar a renovação de contrato do ‘camisola 52’ até 2030, com aumento salarial e uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.