Zerozero
·15 de junio de 2025
Rolo compressor: da Europa para o mundo

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·15 de junio de 2025
Demonstração de força do mais recente vencedor da Liga dos Campeões da Europa! Em dia de estreia no Mundial de Clubes e no despique contra um adversário de cardápio milionário, o PSG superiorizou-se em toda a linha ao Atlético de Madrid (4-0) e arrancou da melhor forma a fase de grupos da competição.
No jogo do dia com mais cheirinho a Champions, o recém-coroado campeão europeu não fez por menos, impôs o seu ADN e subjogou à sua própria lei a resiliência e natureza compacta da turma orientada por Diego Simeone.
Antes dessa imposição entrar em voga, Julián Álvarez agitou os instantes iniciais e ficou à beira do 1-0, num livre colocadíssimo que ficou marcado como a única grande ocasião colchonera dos 45' iniciais.
O aviso serviu como um ponto de emenda perfeito para os parisienses que, daí em diante, colocaram em prática o futebol explanado durante toda a temporada. João Neves destacou-se no desarme e na forma como ofereceu linhas de passe aos colegas, Vitinha foi pautando o jogo e Fabián Ruiz deu a sua sábia perna num híbrido de movimentos entre o meio do terreno e a meia esquerda, onde, por várias, vezes desequilibrou.
Com o perfume parisiense nos ares de Pasadena, não foi preciso esperar muito pelo primeiro grande pico de odor dos pupilos de Luis Enrique.
Endiabrado e omnipresente, Desiré Doué acelerou pela direita depois de uma preciosa recuperação de João Neves e serviu Kvaratskhelia. À pivot, o internacional georgiano orientou a redondinha para a entrada da área, onde Fabián Ruiz surgiu, com categoria e sem piedade. Oblak bem se esticou, mas a vantagem francesa estava montava com um tiro ao ângulo inferior.
O golo apimentou a partida, mas se a suspeita de reação colchonera existia, rapidamente se dissipou com a autoridade adversária. Perto do intervalo e num dos poucos lances no último terço, Griezmann obrigou Donnarumma a encaixar e, na resposta imediata, Vitinha dobrou a contagem. Em zona frontal à baliza, o maestro luso atirou fora do alcance do guardião italiano e deixou a sua equipa ainda mais tranquila às portas do descanso.
Ao ver os seus pupilos em desvantagem dupla, Diego Simeone não demorou ao lançar Koke na vez de Samuel Lino em busca de dar outra robustez ao meio-campo. Por isso ou não, os espanhóis regressaram mais capazes de pisar terrenos adiantados e, mesmo sem uma revolução, Julián Álvarez reduziu distâncias a passe de Giuliano, filho do técnico argentino. No entanto, uma falta sobre Désiré Doué invalidou o momento e fez com que o PSG serenasse novamente os ânimos.
Pouco depois da normalidade voltar à tona, Kvaratskhelia ficou às portas do 3-0, valendo Oblak a retardar contornos de goleada no seguimento de mais um desequilíbrio pelo corredor central promovido por Nuno Mendes.
Até ao fim, ambos os técnicos foram em busca de mais condimentos, mas estes só surgiram de um lado da barricada. Hakimi voltou a cheirar o terceiro dos parisienses, ao passo que Sorloth se candidatou ao falhanço deste Mundial de Clubes. Um remate para as nuvens que fez Simeone levar as mãos à cabeça na última grande oportunidade para reabrir a discussão pelo resultado.
No ocaso do desafio, ainda houve tempo para o terceiro e quarto golos. Recém-entrado em campo, Mayulu, que já havia faturado na final da Liga dos Campeões, elevou as contas, com Lee Kang-in a fechar as contas na cobrança de uma grande penalidade originada por mão na bola de Le Normand.