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·6 de octubre de 2024

Roberto Assaf: Com Filipe Luís, o astral do Flamengo é outro

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O Flamengo voltou a fazer uma boa partida, venceu o Bahia por 2 a 0. Mas a exemplo da anterior, e até de outras, neste ano, deixou de aproveitar o espaço que teve para manobrar e as chances que produziu. Assim, levou  a indefinição até o encerramento. Tem de se levar em conta também a péssima atuação do Bahia, criticado por sua torcida por pelo menos 70 minutos. Com a derrota do São Paulo, 2 a 0 para o Cuiabá, o clube da Gávea mantém a possibilidade de conquistar vaga na Libertadores via Brasileiro.

Flamengo se impõe

Houve equilíbrio nos primeiros 15 minutos do primeiro tempo. Aos poucos, no entanto, o Bahia foi cedendo à pressão contínua do Flamengo. Passou a ser dominado, permitindo que o visitante criasse oportunidades. Até abrir o placar aos 35 minutos, aproveitando rebote de Marcos Felipe, após finalização de Bruno Henrique.


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O time da casa teve uma única chance, com Thaciano, que cabeceou sozinho para fora, na pequena área, quando ainda conseguia resistir. E o Flamengo, como faz habitualmente, costurou excessivamente, caso contrário poderia ter até decidido a partida antes do intervalo. Curiosamente, o Bahia não fez substituições para a segunda fase. Dessa forma, sugeria que Rogério Ceni havia apostado na mudança de postura de seus comandados, que assistiram passivamente, em várias ocasiões, ao toque de bola do adversário.

Mas, na realidade, tudo continuou igual, pois a equipe local não conseguia sair da defesa. O Flamengo controlava a partida. O problema, no entanto, é que o placar não sofria modificação. O Rubro-Negro não matava o jogo. Aos 15 minutos, o Bahia tentou reagir, promovendo trocas, e Filipe Luís lançou Alcaraz na vaga de De La Cruz, que esqueceu o bom em seu armário no vestiário do River Plate.

É um daqueles duelos nos quais o torcedor fica esperando o gol que vai resolver o confronto, mas o time peca insistentemente no momento de concluir, e vem, aos poucos, o receio de que ocorrerá exatamente o contrário, ou seja, o gol do adversário. O eterno quem não faz leva.

O astral, com Filipe Luís, mudou

O Flamengo mexeu por atacado, a torcida local vaiava a sua equipe, e as substituições do técnico, mas a coisa continuava igual, arrastando as emoções para o fim, pois a equipe carioca perdeu a consistência com as mudanças e já não mostrava intensidade.

E quando todos pensavam que ele, o Allan, havia sido esquecido, a criatura voltou, no lugar de Arrascaeta, para vagar pela intermediária, como um estranho no ninho, mas que tomou cartão amarelo sem tocar na bola. Nos acréscimos, Alcaraz, que também deixou a bola bem longe – este em Turim – quase marca. Na sequência, Luciano Juba, livre, cabeceia fora. Como dito, emoções até acabar.

Aos 54, ou 99, minutos, Santi Arias mandou mão no rosto de Michael, e além do pênalti, o árbitro expulsou o lateral colombiano. O argentino Alcaraz, encarregado da cobrança, bateu forte e fechou a conta: 2 a 0.

Não resta dúvida, porém, que o astral, com Filipe Luis, é efetivamente outro.

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