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·15 de julio de 2025

Retorno de JK coloca à prova capacidade de Renato em resgatar atletas

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O Fluminense garantiu o retorno do atacante John Kennedy após seis meses de empréstimo ao Pachuca, do México. Agora, o jogador retorna ao clube pelo qual conquistou status de ídolo aos 21 anos e buscará reconquistar seu espaço no elenco tricolor.

Depois de uma temporada 2024 abaixo do esperado no Flu e um momento irregular em 2025 no futebol mexicano, John Kennedy será uma peça que o técnico Renato Gaúcho terá o desafio de recuperar. A trajetória do treinador, reconhecido como um dos maiores gestores de elenco do país, sugere que essa missão pode ter um desfecho positivo.


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Renato Gaúcho construiu sua reputação por extrair o máximo rendimento de atletas, especialmente daqueles que vinham de períodos complicados. Em 2017, na histórica conquista da Libertadores pelo Grêmio, ele foi peça-chave para que jogadores desacreditados, como Léo Moura, Cortez, Cícero e Jael, desempenhassem papéis cruciais para o título.

Ao longo de suas diversas passagens pelo Grêmio, Renato apostou em nomes contestados que renderam sob sua batuta, como o lateral Edílson, o volante Ramiro e os atacantes Diego Souza, Lucas Barrios e Pedro Rocha. O auge da carreira do meia Luan também aconteceu durante o período em que trabalhou com o técnico, que frequentemente ressaltava sua habilidade de ajudar jogadores motivados a se reerguer.

Em outra ocasião emblemática, no Flamengo em 2021, Renato recuperou o atacante Michael, que havia sido reserva antes de se destacar nas campanhas que levaram o rubro-negro ao vice da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, sendo revelado posteriormente que o jogador enfrentara depressão.

No próprio Fluminense, em 2014, Renato teve papel fundamental na recuperação física do atacante Walter, que chegou ao clube acima do peso e tornou-se um dos destaques da equipe. Em 2007, na conquista da Copa do Brasil pelo Tricolor, o treinador também recuperou Adriano Magrão, fundamental na reta final da competição.

Na atual janela de transferências, Renato solicitou à diretoria novas opções ofensivas. John Kennedy surge como uma alternativa para o ataque, podendo atuar ao lado de outro centroavante de origem.

Em busca de um recomeço, a diretoria e o jogador optaram pelo empréstimo ao Pachuca, onde John iniciou bem a temporada: nove gols e uma assistência em 12 partidas, incluindo cinco gols em quatro jogos, tornando-se destaque da equipe. Ele caiu rapidamente nas graças da torcida mexicana, usando a camisa 10 e sendo decisivo em empates e vitórias do clube.

No entanto, a equipe apresentou dificuldades e, após a eliminação nas quartas de final do Clausura 2025 para o América do México, o então técnico Guillermo Almada pediu demissão por conflitos internos. O sucessor Jaime Lozano assumiu e JK perdeu espaço na equipe, deixando de ser titular absoluto.

Durante a disputa do Mundial de Clubes, o atacante teve pouca participação e acabou relegado à reserva após a chegada de Kenedy, também revelação das categorias de base do Fluminense. A saída de John Kennedy para o banco gerou descontentamento em seu estafe. O Pachuca foi eliminado na fase de grupos da competição.

Ao todo, em sua passagem pelo clube mexicano, John disputou 22 partidas, marcando nove gols e contribuindo com duas assistências.

Agora, de volta ao Tricolor, resta a John Kennedy e a Renato Gaúcho trabalharem para que o atacante retome o bom futebol e reencontre seu melhor momento na carreira.

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