Renato fez de tudo para perder, mas o pênalti no final “deu” um empate para o Grêmio

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JB Filho Repórter

·2 de noviembre de 2024

Renato fez de tudo para perder, mas o pênalti no final “deu” um empate para o Grêmio

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O Renato tá pedindo para irritar a torcida do Grêmio. Só pode. Não há outra explicação. Não tem como fazer o que ele está fazendo sem ser de propósito. Sei lá, talvez já sabe que vai sair e ligou o “tô nem ai”. Não é possível justificar o que aconteceu. Renato só faltou implorar pela derrota diante do Fluminense.
Começa pela escalação sem meias. Mais uma vez. Aquela teimosia que estamos acostumados do Renato. Ele foi eliminado lá jogando sem meias e repetiu a dose. Estava na cara que fez isso para tentar ganhar e depois jogar na cara de todo mundo que só ele entendia de futebol. Pois é, quebrou a cara mais uma vez.
O mais maluco é que deu certo. O primeiro tempo começa com Soteldo centralizado como meia armador, ele e Edenilson trocavam bastante de posição para tentar variar, mas no final das contas ficava com Edenilson na direita, Soteldo centralizado e Aravena na esquerda.
Em um contra-ataque, acontece o gol gremista. Gol na saída rápido do Reinaldo, que mais uma vez foi protagonista contra o Flu. Já tinha sido na Libertadores e agora de novo. Ele participou ativamente do primeiro e marcou o segundo, de pênalti. Sinceramente, espero que essa atuação não faça a direção repensar uma renovação. Afinal, o histórico do Reinaldo nestes dois anos aqui não indicam uma renovação. Não dá pra se basear em jogos isolados.
Dito isso, o Grêmio não soube trabalhar com a vantagem. Depois do gol, só o Fluminense jogou. Eles empataram em uma bola defensável do Marquesín (já falo sobre ele), mas quero destacar o segundo tempo. O Renato viu até os 20 minutos do segundo tempo para ver que só os caras jogavam e o empate era questão de tempo. Qualquer pessoa via isso. Quase todas. Menos uma. Ele, o Renato Portaluppi. Cara, incrível como só ele não viu que aconteceria o gol dos caras. Estavam empilhando chances.
E foi tomar o gol que acontecem três trocas ao mesmo tempo. Entra meia, entra outro atacante, outro centroavante. Poxa, a sensação que dá é que o Renato faz de propósito. Não é possível que só ele não veja que vai tomar o gol. Fico me perguntando o que passa na cabeça para ficar imóvel vendo seu time sofrer, agonizar.
A coisa só não foi pior pelo Marquesín. Na real, o primeiro gol era perfeitamente defensável. Está na cara que o Marquesín tem problemas com chutes de média e longa distância. Mas ele é monstruoso no reflexo e nos lances cara a cara. Foram quatro milagres operados pelo goleiro gremista. Atuação que salvou todo mundo de algo bem pior no Maracanã.
E, sendo ainda mais sincero, o gol só aconteceu por um pênalti que, pra mim, foi bem duvidoso. Eu não marcaria. Se fosse contra o Grêmio, todo mundo estaria reclamando. É mais o Arezo que foi ao encontro do Fábio do que qualquer outra coisa. Dito isso, a jogada foi daquele jeito, Villa meteu pra frente, Nathan jogou pro alto e, na disputa, acontece o choque. Jogada de desespero, de final de jogo. É pouco, né? Futebol mesmo foi difícil de ver.
Tá na cara que não vai dar pra ver bom futebol no Grêmio. Não agora, em novembro. Não com o Renato fazendo o que fez. A minha lamentação é que vai abrir um G-9 e nem assim o Grêmio deverá ir para a Libertadores. Essa vaga seria injusta, registre-se. Mega injusta. Não há um trabalho que justifique uma recompensa dessas. Só que é triste verem desperdiçar um ano como estão fazendo neste.
Por sorte, o ponto ajuda demais na permanência na Série A e, quem sabe, na vaga na Sula. Acho que é isso que vai dar. É só isso que Renato conseguirá.