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·15 de julio de 2024

Ramón Díaz revela mágoa com o Vasco e espera estilo agressivo no Corinthians

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Ramón Díaz foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira (15) no Parque São Jorge como novo treinador do Corinthians. Com a bagagem de ter livrado o Vasco do rebaixamento na última temporada, o argentino demonstrou pressa para tirar o Timão da situação preocupante e explicou o estilo que pretende adotar no seu novo trabalho no futebol brasileiro.

"Chegamos a um clube que não está no início da temporada, mas o futebol é dinâmico. Se o outro treinador não tivesse maus resultados, não estaríamos aqui. É a situação onde estamos que necessita uma dinâmica e uma responsabilidade grande, e todos querem melhorar, todos estão trabalhando 100% para recuperar. Os jogadores entendem que têm uma grande responsabilidade com o clube e a torcida. Não há tempo a perder. Tem que ser rápido para a equipe entender a situação que está e para sair", destacou Ramón.


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"Tem que manter a tranquilidade, pensar bastante e saber o que temos que fazer para sair rápido desta situação. Como disse anteriormente, os jogadores estão entendendo que temos que jogar de outra maneira, fazer mais pressão, ser agressivo. Estão trabalhando para melhorar, há jovens que terão que crescer, mas que temos que jogar agressivos para sair desta situação", completou.

No seu segundo trabalho no Brasil, Ramón demonstrou conhecimento sobre a nova casa e disparou elogios sobre a estrutura oferecida pelo Corinthians. O treinador entende que o trabalho precisa ser ágil para ganhar fôlego o mais rápido possível e pediu união entre jogadores, dirigentes e torcedores.

"A nível mundial, sabe o que é o Corinthians como clube, como instituição, a estrutura que tem. É uma equipe grande e sempre brigando por coisas importantes. Isso que fez a gente vir a este clube. Nós também vimos uma oportunidade de vir no Mundial de Clubes, gostamos da oferta, sabemos que é um grande clube, que sempre briga por coisas importantes. Isso é o que queremos. Gostamos do desafio, gostamos das equipes grandes e vamos dar o máximo da nossa capacidade para sair rapidamente desta situação", ressaltou o argentino.

"Fico surpreso como institucionalmente organizado, é um dos melhores do mundo. Nunca estivemos em um clube com essa infraestrutura, o estádio e tudo o que tem. As pessoas têm que conhecer o nível de estrutura", completou.

Saída do Vasco e reclamações do Cruzmaltino

Em meio a chegada ao Corinthians, Ramón Díaz ainda guarda rancor da sua saída conturbada do Vasco da Gama. Demitido em abril após a goleada em casa para o Criciúma, o treinador não digeriu a forma na qual o vínculo se encerrou e mostrou descontentamento com a maneira que foi tratado.

"Eles nos despediram pelo Twitter. Salvamos o Vasco de uma situação muito grave, tivemos três ou quatro meses, em nenhum momento houve comunicação do Vasco, nem presidente, nem 777. Não tem uma chamada no meu telefone de dirigente do Vasco. Depois do que fizemos com o Vasco, nem um agradecimento, nada, zero, mas o futebol continua. Queremos agradecer ao presidente do Corinthians por essa oportunidade, gostamos do Brasil, do jogo, o rebaixamento tem quatro times, é o único país. Qualquer equipe pode cair, é uma pressão extra. É muita pressão, dedicação, isso gostamos muito. Vasco nos despediu, em quatro meses, nem presidente e nem dirigente do Vasco me chamou. Não deram dinheiro do ano passado, desde o ano passado me devem, não pagaram nada", disparou o argentino.

Quando chegou ao Vasco na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, Ramón Díaz assumiu o clube na lanterna do campeonato brasileiro. Agora, o trabalho no Corinthians inicia na mesma fase da competição, mas com o time paulista em 17°. Apesar da similaridade entre as situações, o treinador evitou comparações.

"São emoções diferentes. Era um momento diferente, muito grave. Aqui temos a possibilidade de reagir rápido. Queremos brigar mais acima, este grupo tem condições. Vai depender de nós e dos jogadores coletivamente, temos que sair rápido desta situação. A única forma de sair é com concentração e dedicação coletiva, porque há muitos jovens, temos que dar o máximo para poder sair. Vamos fazer porque há um bom time", declarou.

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