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Coluna do Fla

·29 de abril de 2025

Rafa Penido: “Tudo em seu lugar”

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Fla tem atuação de nível mundial no Maracanã

Feliz é aquele que vê beleza na justiça e na verdade. A verdade é que o Flamengo jogou o Corinthians no abismo da depressão de sua realidade: o gigante paulista chafurda em problemas financeiros e éticos e, nocauteado no Maracanã, saiu desconjuntado, recolhendo cacos e levando um saco cheio de gols para São Paulo.


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A respeitável torcida corintiana passou atônita, amassada e borrada por um domingo amargo — semblante bem representado pelo novo técnico, que, das cabines do Maraca, pôde sentir o que sentimos quando a Argentina goleou sua Seleção.

A verdade raiou no Maracanã, e quem não aplaude o casamento perfeito de Filipe Luís e Flamengo, recalcado é. Meus olhos viram — e não foi pela primeira vez — um time à la 2019, porém com novos ingredientes e sem o ineditismo que abrilhantava a aura daquele esquadrão.

Tudo flui como um time encantado. Até o palmeirense Belo sabe qual time “tem o mel”.

Sabemos que, na verdade, é trabalho, treino e o privilégio de ter jogadores espetaculares como Arrascaeta e Pedro à disposição, ambos em altíssimo nível de competitividade.

“Esse viver ninguém me tira”, diz o rubro-negro confiante, com bons motivos para, em sua intimidade, também pensar: esse Brasileirão ninguém me tira.

Aos aflitos corações latino-mengoamericanos: acalmem a emoção, pois empatar na altitude de Quito sem sofrer gols não foi nada mal. A Libertadores tem jeito, coração.

Os 4 x 0 pareceram um déjà-vu, mas o fato é que foi uma das exibições mais belas do mundo, em um final de semana em que o Liverpool foi campeão inglês goleando, e o Barcelona venceu o Real Madrid numa final de Copa do Rei com cinco gols.

O duelo entre os mais populares do Brasil teve essa importância e levou o Flamengo a esse lugar, a essa mesa, enquanto o Corinthians teve o acesso negado e assim como outros 18 coirmãos, segue o líder.

Atuação épica, digna de oito, em vez dos — já “deliciantes” — quatro gols.

É isso que penso do Flamengo de hoje: um time capaz de superar qualquer marca, que pode vencer qualquer um, que tira sua torcida do chão e leva adversários à lona como e quando quer.

Como dizia o lendário Joãosinho Trinta, ícone do Carnaval e da cultura brasileira: “Sonhar pequeno nunca foi meu forte” — frase sob medida para um time que tem vocação para carregar o mundo, fazendo carnaval de seus sonhos e ambições enquanto, malvadão, deixa seus adversários no amargor do que não é flamengo, do que não é vitória vocacionada.

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