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Zerozero

·2 de julio de 2024

Quem escreveu este guião improvável?

Imagen del artículo:Quem escreveu este guião improvável?

Terá sido, certamente, um turco, não fosse o resultado final sorrir à Turquia (1-2). Ainda assim, quem o escreveu está de Parabéns! Criou um jogo único: equilibrado, rasgadinho, com três golos de canto e com um defesa a bisar - e a sair como herói! Desta forma, vale a pena!

A todo o gás

Caro leitor, certamente ainda se lembra do Portugal-Eslovénia, jogado um dia antes deste Áustria-Turquia. Os dois jogos foram perfeitos opostos: o português foi atado, pouco ritmado, com espaço para bocejos e pouco inconformado com o nulo; este, sobretudo nos primeiros minutos, não permitiu o mais singelo pestanejo.


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E, nesse sentido, a partida começou com o golo, o mais rápido na fase a eliminar dos Campeonatos da Europa. Demiral aproveitou alguma confusão na área austríaca - na sequência de uma bola parada; ponto a melhorar, Ragnick - e, após a bola quase ter ultrapassado a linha de golo, o central ex-Sporting tirou as dúvidas e fuzilou as redes adversárias para o 0-1.

A Áustria, contudo, respondeu bem, logo nos minutos seguintes. Ocupou as imediações da área adversária e esteve perto do empate - Baumgartner criou perigo, sem ferir verdadeiramente a Turquia.

Só na segunda metade do primeiro tempo é que a emoção baixou ligeiramente. Continuou a entrega, a vontade e a luta, mas com algumas falhas técnicas pelo meio - passes e receções erradas, que tornaram o jogo menos fluido e eletrizante.

Dar com uma mão e receber com a outra

Após o descanso, a Áustria entrou revigorada e viveu o melhor período na partida. Foram 15 minutos de domínio e criatividade, com várias oportunidades criadas, perfeitas para chegar à igualdade. Contudo, quem não marca sofre; na mó de baixo, os turcos aumentaram a vantagem num novo canto, finalizado pelo suspeito do costume. Bis de Demiral, o herói improvável!

Sem nada a perder, era altura do tudo por tudo austríaco. Como «amor com amor se paga», a Áustria respondeu na mesma moeda. Canto cobrado, defesa a dormir e a colocar todos em jogo, e desvio para o 1-2. Esperança contra uma Turquia cada vez menos importada em atacar.

Até soar o apito final, foi preciso sofrer a bom sofrer. É impossível acusar os austríacos de não tentar, como também é errado não mencionar a entreajuda turca. Nota obrigatória para a defesa do outro mundo - muito provavelmente, a melhor do EURO - de Mert, no último minuto da compensação, a um cabeceamento na pequena área.

Foram minutos de indecisões, nervos, esperança e resiliência, a necessária para o marcador não voltar a mexer. Desta forma, com alguma surpresa à mistura, a Turquia está nos quartos de final do EURO 2024, onde vai defrontar a seleção dos Países Baixos no próximo sábado.

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