SportsEye
·10 de junio de 2025
PSG mira legado inédito e sonho mundial agita vestiário

In partnership with
Yahoo sportsSportsEye
·10 de junio de 2025
Para muitos jogadores do Paris Saint-Germain, a aproximação da Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos representa não só uma chance de perseguir um título inédito em suas carreiras, mas também um estímulo especial: a perspectiva de, em 2026, finalmente vivenciarem o clima de uma Copa do Mundo de seleções pelo próprio país.
O clube parisiense chega ao torneio embalado pela conquista histórica da Liga dos Campeões e, segundo o técnico Luis Enrique, a meta é clara: buscar o troféu até o fim. Mas para alguns de seus principais atletas, a trajetória até o maior palco do futebol mundial ainda é um sonho a ser realizado.
Gianluigi Donnarumma é um desses exemplos emblemáticos. Campeão da Eurocopa com a Itália em 2021, o goleiro segue sem disputar uma Copa do Mundo, já que a Azzurra ficou fora das últimas duas edições. Aos 26 anos e em pleno auge, Donnarumma ainda vê no futuro múltiplas possibilidades, mas o desejo de calçar as luvas em uma Copa segue latente. A história de Donnarumma dialoga com a de Jorginho, que levantou a taça da Euro ao seu lado e também nunca jogou um Mundial, embora hoje tente novo rumo no Flamengo.
No ataque, Khvicha Kvaratskhelia simboliza a esperança da Geórgia. Titular indiscutível após uma transferência de impacto para o PSG no início do ano, o ponta foi peça-chave na arrancada que levou o clube ao topo da Europa. Na seleção georgiana, sua estrela também brilha. Depois de ajudar na campanha histórica da estreia na Euro, Kvaratskhelia sonha em liderar seu país na inédita participação em Copas do Mundo.
Outro rosto do futuro no PSG é Désiré Doué. Contratado após despontar no Rennes, o atacante de apenas 20 anos já deixou marca importante na trajetória vitoriosa da Champions e estreou recentemente na forte seleção francesa. Com grande concorrência por uma vaga em “Les Bleus”, Doué quer usar o Mundial de Clubes como catapulta para conquistar seus primeiros minutos na Copa de 2026.
Se engana, porém, quem pensa que a pressão pelo Mundial é só uma questão de currículo individual. O novo formato do torneio, com 32 equipes, expande o palco e a cobrança. Luis Enrique reconhece o desgaste físico após a temporada e os compromissos pelas seleções, mas aposta no ineditismo da competição como fator motivador extra para seus atletas.
O PSG inicia sua campanha nos Estados Unidos já de olho no legado: transformar batismos tardios e sonhos represados de seus jogadores em conquistas globais tanto para o clube quanto para as seleções que eles representam. Para alguns, a passagem pelo Mundial de Clubes pode ser o aperitivo necessário para, enfim, chegar ao maior palco do futebol em 2026 – quem sabe, sem depender só do sonho.
Fonte: Globo, Placar