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·3 de febrero de 2025
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Pedro Proença apresentou, esta segunda-feira, a lista candidata à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, na Cidade do Futebol. O atual líder da Liga Portugal, no seu discurso, realçou os objetivos que pretende alcançar ao leme da instituição, bem como alguns ajustes que deverão ser executados.
«No próximo dia 14 de fevereiro, as delegadas e os delegados à Assembleia Geral vão escolher o 35º Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Se a felicidade é uma prenda que não se deve esperar, mas aproveita... então hoje é um dia feliz. E sendo um dia feliz, é um dia para aproveitar ao máximo. Sou formalmente candidato ao cargo que será a maior responsabilidade de toda a minha vida profissional: Presidente da FPF», proferiu, numa primeira instância, antes de enaltecer a grande responsabilidade que advém do posto ambicionado.
«Estamos a trabalhar numa grande empresa, da qual dependem centenas de trabalhadores e famílias e, sobretudo, da qual depende o sonho de milhares de raparigas e de rapazes. Por isso, e muito mais, que o medo de usar as palavras certas não impeça que as digamos: liderar a Federação Portuguesa de Futebol exige hoje competências de um gestor. Conhecimento específico da modalidade e uma comprovada capacidade de união.»
O dirigente confessou, ainda, uma clara vontade: «Precisamos de ser desenhadores de um caminho próprio, de uma solidez associada ao escrutínio, de desafios complexos, de gestão financeira e da ambição saudável de querer estar no topo do Mundo. É nesse lugar que merece estar o futebol português.»
No que toca a aspetos que deverão ser mais valorizados, Proença destacou a falta de práticas desportivas em tenras idades: «A Federação Portuguesa de Futebol que lideraremos vai querer ser motor de uma mudança irreversível de mentalidades. As nossas crianças dos seis aos dez anos precisam de mais atividade física. Em tudo o que fizermos incluiremos algo que puxe por concretizar este grande objetivo.»
O futebol feminino também foi alvo de escrutínio: «Sei, e não negligencio, que se fez um fortíssimo investimento no feminino, mas sem medo das palavras, temos de fazer mais. Como ator e agente social, precisamos de fazer a bola andar mais depressa e para isso precisamos de mais treinadoras e árbitras.»
«Na Liga Portugal, percorremos um caminho de salvação, recuperação, crescimento e agregação. Uma transformação geracional, que deixa a Liga mais preparada para todos os processos, mas especialmente para aquele que acontecerá daqui a três anos, com a centralização dos direitos audiovisuais», referiu posteriormente.
«Os recursos financeiros e o património secular da FPF não está em processo de partilha, qual morte anunciada e habilitação de herdeiros. A Federação está viva e dever ser capaz de criar valor em conjunto. Crescer junta com os seus associados e não como em tempos recentes temos visto. Ritmos tão diferentes, que parece que uns sócios são seres de outra galáxia, enquanto o planeta FPF vai aumentando de tamanho», acrescentou, criticando alguns comportamentos anteriores.