Pressionada pelo Marseille, a Atalanta comemorou o empate nas semifinais da Liga Europa | OneFootball

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Calciopédia

·3 de mayo de 2024

Pressionada pelo Marseille, a Atalanta comemorou o empate nas semifinais da Liga Europa

Imagen del artículo:Pressionada pelo Marseille, a Atalanta comemorou o empate nas semifinais da Liga Europa

A Atalanta até pareceu não sentir o calor do Vélodrome, um dos maiores caldeirões do futebol europeu, mas o Olympique de Marseille tratou de colocar as coisas nos trilhos. Depois de a equipe italiana ter inaugurado o placar, os mandantes reagiram e, com muita pressão, só não venceram em casa por meros detalhes. Assim, a Dea pode comemorar o empate por 1 a 1 pelo confronto de ida das semifinais da Liga Europa e jogará por uma vitória simples em Bérgamo, diante de sua torcida, para alcançar a primeira final continental de sua história.

A partida teve ares de emoção desde o início. Com apenas 11 minutos, Koopmeiners encontrou Scamacca livre na linha da área. Ali, o centroavante dominou e finalizou no canto do goleiro Pau López, abrindo o placar para a Atalanta. Mas a alegria dos italianos durou pouco. Primeiro, porque Kolasinac se machucou e, devido à falta de opções defensivas, o capitão De Roon teve de ser movido para a linha de retaguarda – o croata Pasalic o substituiu no meio. E, principalmente, porque, aos 20, Mbemba recebeu na intermediária e acertou um lindo chute colocado, sem chances para o goleiro Musso. O argentino fez golpe de vista e só olhou a pelota tocar na trave e morrer no fundo da rede.


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Entre as muitas dificuldades que a Atalanta enfrentou contra o Marseille, se destacou a improvisação de De Roon na zaga (AFP/Getty)

Depois do empate, o jogo ficou mais truncado e com chances para os dois lados. Aos 25 minutos, Scamacca tentou de cabeça, após cruzamento de De Ketelaere, mas a bola foi para fora. Outra grande oportunidade, dessa vez do Marseille, só foi surgir no fim da primeira etapa. Em rápido contra-ataque, o OM ficou em igualdade numérica com a Atalanta – dois contra dois. Harit encontrou Aubameyang livre e o camisa 10 fez tudo certo ao dominar, adiantar e ajeitar o corpo para bater com a perna direita. No entanto, a finalização do gabonês tirou tinta da trave.

No início da segunda etapa, os donos da casa ameaçaram primeiro. Pau López lançou Aubameyang, que – mesmo pressionado por Scalvini – arriscou da entrada da área. Musso, bem posicionado, ficou com a bola. Três minutos depois, Koopmeiners tentou de média distância e parou na segura defesa do arqueiro espanhol, ex-Roma.

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Durante a partida, o goleiro Musso teve bastante trabalho – até mesmo fora da grande área (AFP/Getty)

Na casa dos 58 minutos, outro jogador que vestiu a camisa giallorossa apareceu no lado francês. Veretout deu uma de pivô ao proteger a bola e rolar para Kondogbia, ex-Inter. O capitão do Marseille chutou bem, tentando encobrir Musso, e a bola raspou o travessão. A Atalanta respondeu aos 63, quando Lookman fez boa jogada individual pela esquerda, escapando de Mbemba e girando para cima de Kondogbia e Balerdi. Porém, desequilibrado, o nigeriano arrematou para fora.

Em seguida, o Marseille teve gol anulado por impedimento de Luis Henrique. A jogada teve cabeçada de Aubameyang, defesaça de Musso e conferida de Sarr no rebote, mas o brasileiro estava em posição irregular no momento do passe em profundidade de Harit. Aos 73, o OM ficou perto de estufar as redes quando Ounahi disparou um belo chute de fora da área e acertou em cheio o travessão. Já no finalzinho, Miranchuk teve uma oportunidade de fazer a Atalanta sair da França com uma injusta vitória, contudo não foi feliz na conclusão.

A Atalanta, porém, certamente ficou contente com o empate, devido ao andamento do jogo. Por outro lado, o técnico Gian Piero Gasperini talvez não tenha saído do Vélodrome tão satisfeito com a atuação da sua equipe, que teve muitas dificuldades impostas pela trupe de Jean-Louis Gasset, ocupante da sétima posição da Ligue 1. Para o jogo de volta, no Gewiss Stadium, certamente a Dea terá de produzir uma abordagem mais próxima da que costuma propor desde a chegada do treinador, em 2016. Pensando nisso, ao menos poderá poupar energias no fim de semana. Afinal, o seu compromisso na Serie A não será – em tese – tão complicado: visita a já rebaixada Salernitana.

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