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·18 de julio de 2025

Pesquisa levanta clubes brasileiros que mais repatriam ‘crias’

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Integrante de uma épica campanha do Fluminense no Mundial de Clubes, Thiago Silva se juntou a uma lista seleta de grandes nomes da Seleção Brasileira. Figuras essas que, após brilharem no exterior, decidiram continuar (ou encerrar) suas trajetórias nos clubes brasileiros onde começaram.

Por conta desse movimento, um levantamento da empresa de inteligência esportiva Brasil Apostas analisou o caminho de 106 atletas que atuaram pela Seleção desde 1930. Através dessa iniciativa, o resultado macro aponta que 42 deles voltaram, em algum momento da trajetória profissional, para os clubes brasileiros que os revelaram.


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Ídolos que voltaram para casa

Apesar do natural caráter de identificação, um ponto chama a atenção na pesquisa. Isso porque, dos 42 mencionados que voltaram para os times de origem, sapenas nove retornaram mais de uma vez. Para rememorar alguns deles, além de Thiago Silva, Neymar e Robinho (Santos), Kaká (São Paulo), Edmundo (Vasco), Renato Gaúcho (Grêmio) e Juninho Pernambucano (Vasco) também protagonizaram retornos marcantes.

Apesar de muitos jogadores voltarem para os clubes de origem, nem todos encerraram suas carreiras nesses times. Kaká, por exemplo, voltou ao São Paulo em 2014, mas terminou seru período como atleta no Orlando City, que disputa a Major League Soccer (MLS). Já Robinho voltou ao Santos duas vezes. Todavia, seu último clube foi o İstanbul Başakşehir, da Turquia.

Santos e São Paulo lideram número de retornos

Entre os clubes brasileiros, o Santos é o que mais recebeu de volta ex-jogadores da Seleção, com 12 retornos, seguido pelo São Paulo, com 11. Por outro lado, o Vasco se destaca pela fidelidade de seus ídolos, já que Edmundo voltou quatro vezes ao clube e Romário em três oportunidades.

O Fluminense, clube que revelou Thiago Silva, também teve outros nomes de peso que voltaram como Carlos Alberto Torres e Marcelo. O primeiro encerrou a carreira no New York Cosmos, mas retornou ao Flu antes disso. Já Marcelo retornou ao time onde começou e decidiu se aposentar em fevereiro deste ano.

Onde terminaram as carreiras?

A pesquisa revela que 62 dos 106 jogadores analisados não voltaram para os clubes onde começaram. No entanto, boa parte deles ainda escolheu terminar a carreira em solo brasileiro.

Ronaldo, por exemplo, começou no Cruzeiro, mas encerrou sua carreira no Corinthians após passagens por PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan. Garrincha, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, não retornou ao Botafogo, mas finalizou a carreira no Olaria, outro representante do futebol carioca.

Ronaldinho Gaúcho iniciou sua trajetória no Grêmio, mas não voltou ao clube após suas passagens por PSG, Barcelona e Milan. Nesse sentido, ele escolheu o Fluminense para os seus últimos jogos antes da aposentadoria. Vampeta também trilhou um caminho parecido: começou no Vitória, rodou por clubes europeus como PSV, Inter de Milão e PSG, e terminou sua carreira no Grêmio Osasco, clube paulista.

Outros nomes dignos de lembrança no processo de retorno ao clube de origem (tendo se aposentado lá ou não) incluem:

  • Raí, revelado pelo Botafogo-SP, que voltou ao São Paulo antes de se aposentar;
  • Elano, revelado pelo Guarani, que encerrou sua carreira no Santos;
  • Dunga, que começou no Internacional, retornou ao clube e ali deu fim à carreira;
  • Zé Roberto, revelado pela Portuguesa, terminou a carreira com destaque no Palmeiras;
  • Luizão, que começou no Guarani e rodou por diversos clubes até se aposentar no Rio Branco-SP.
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