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·11 de junio de 2025

Nos bastidores, Grêmio traça plano para antecipar gestão da Arena; entenda

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A relação entre Grêmio e Arena Porto-Alegrense vem sendo marcada por impasses desde 2013, ano em que o clube, sob a presidência de Fábio Koff, passou a debater a administração do estádio. Diante disso, a diretoria gremista recentemente apresentou a conselheiros um plano com alternativas para buscar uma solução definitiva para a situação. As informações são do jornalista Marco Souza, do site Zero Hora.

A principal questão para o Grêmio, de acordo com a atual gestão, é a regularização da propriedade do estádio. O clube avalia o cenário de duas maneiras: o direito de superfície, que corresponde à gestão da Arena, e a aquisição da propriedade em si, que garantiria a posse do local.


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Entre as possibilidades analisadas pela diretoria, o caminho menos complexo seria o pagamento, pela Arena Porto-Alegrense, do valor referente à alienação fiduciária da propriedade. A dívida, ligada ao financiamento da construção do estádio, gira em torno de R$ 300 milhões. No entanto, por força de garantia apresentada pela construtora no momento do contrato, a Arena representa apenas 8% desse montante, algo próximo de R$ 24 milhões.

A expectativa é de que, quando essa quantia de R$ 24 milhões for depositada pela gestora do estádio em juízo, seja possível realizar a troca de chaves entre o Estádio Olímpico e a Arena. Dessa forma, o Grêmio não correria o risco de ser responsabilizado por dívidas anteriores.

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Além da atuação administrativa, o clube também busca uma abordagem jurídica para o caso. Ainda de acordo com o site Zero Hora, existe uma cláusula no contrato de financiamento prevendo a necessidade de levantar a alienação fiduciária a partir de determinada data. Por isso, o Grêmio ingressou com ação na Justiça para que esse dispositivo seja acionado e aguarda audiência para agosto.

Sobre o direito à superfície

No que diz respeito ao direito de superfície, a solução exigiria uma negociação direta com a Arena Porto-Alegrense, incluindo o pagamento para encerramento do contrato vigente. Em 2023, o Grêmio chegou a abrir tratativas nesse sentido e encaminhou a compra da gestão, estimada em cerca de R$ 60 milhões, mas o negócio não teve andamento. Situação semelhante ocorreu durante a administração de Romildo Bolzan, que também tentou avançar com a aquisição, sem sucesso nas etapas finais do processo.

Pelo conceito, o direito de superfície traduz-se no poder de administrar o estádio, enquanto a propriedade assegura apenas a posse do bem, sem necessariamente garantir influência sobre a gestão. Já a alienação fiduciária é o mecanismo jurídico que transfere a propriedade do imóvel como garantia de financiamento ou empréstimo, até que a dívida seja quitada.

A diretoria tricolor, portanto, segue atuando em múltiplas frentes para buscar uma reestruturação no vínculo com a Arena Porto-Alegrense, na tentativa de resolver um impasse que perdura há mais de uma década.

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