No dia em que arranca nova <i>final four</i>, recorde a primeira Liga das Nações | OneFootball

No dia em que arranca nova <i>final four</i>, recorde a primeira Liga das Nações | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Zerozero

Zerozero

·4 de junio de 2025

No dia em que arranca nova <i>final four</i>, recorde a primeira Liga das Nações

Imagen del artículo:No dia em que arranca nova <i>final four</i>, recorde a primeira Liga das Nações

Arranca esta quarta-feira a final four de mais uma edição - a quarta - da Liga das Nações, com um encontro entre as seleções da Alemanha e de Portugal.

O fator casa é encarado como um ponto a favor dos alemães, que recebem a prova nas cidades de Munique e de Estugarda. A seleção lusa pode tentar contornar o anfitrião esta noite, mas sabe a importância desse estatuto porque, há seis anos, beneficiou do mesmo para levantar, em pleno Estádio do Dragão, o segundo troféu da sua história e o primeiro na história da competição.


OneFootball Videos


Uma nova competição

Tudo começou em outubro de 2013, quando pela primeira vez chegaram a público os planos da UEFA para a criação de um segundo torneio oficial ao qual as seleções europeias teriam acesso, além do Euro.

O objetivo era simples. Em primeiro lugar, erradicar (ou perto disso) a montanha de jogos particulares que as seleções iam tendo no seu calendário e, acima de tudo, dar a todas as equipas do futebol europeu a oportunidade de jogar mais frequentemente contra adversários de um nível mais próximo ao seu, permitindo uma melhor preparação para as seleções de topo e uma plataforma para a evolução das menores.

A 27 de abril de 2014, num congresso UEFA, as 54 federações votaram, de forma unânime, a favor da criação da Liga das Nações. Estava dado o primeiro passo.

Como funcionaria? Na verdade, de uma forma completamente distinta de qualquer outra prova internacional. As 54 seleções foram divididas por quatro escalões, aos quais chamaram de «Ligas», e foram criados grupos dentro de cada uma dessas Ligas A, B, C e D, sendo a «Liga A» aquela onde se encontravam as melhores seleções e a «D» contendo as piores.

A beleza do sistema está no facto de não ser fechado, permitindo a progressão de as seleções que corresponderem da melhor forma em campo. Isso sucedia através da promoção e despromoção entre Ligas, com os vencedores de cada grupo a subir de divisão e os últimos classificados a descer.

Na Liga A, os vencedores de cada um dos quatro grupos saltam para a fase final. É aí que tem entrado em cena um troféu. Aquele que Portugal já tem no seu museu e que tenta agora duplicar.

Portugal com caminho aberto

A primeira edição desta nova Liga das Nações foi em 2018/19. A fase inicial foi disputada entre setembro e novembro de 2018, em três pausas internacionais, e o sorteio colocou Portugal no terceiro grupo da Liga A, ao lado de Itália e Polónia.

Ora, a seleção comandada por Fernando Santos era tecnicamente a favorita, em parte por ainda ser campeã europeia em título, e confirmou esse estatuto. Venceu Itália no primeiro jogo (1-0) e também saiu vitoriosa da Polónia (2-3), tanto que os dois empates (0-0 e 1-1) na segunda volta foram mais do que suficiente para vencer o grupo.

Os Países Baixos venceram o grupo 1 através da diferença de golos, a Suíça fez o mesmo no grupo 2 e a seleção de Inglaterra venceu o grupo 4, de maneira que estavam encontradas as quatro seleções que participariam, no verão seguinte, na primeira final-four da Liga das Nações. Portugal foi o mais sortudo e foi selecionado para ser o anfitrião desse encontro a quatro.

Chegou, então, o quinto dia de junho. No Estádio do Dragão, Portugal recebeu a Suíça no primeiro jogo a eliminar na história desta competição e... fez o seu trabalho.

Cristiano Ronaldo, já com 35 anos e no fim do seu primeiro ano na Juventus, abriu o marcador de livre. A seleção helvética empatou na segunda parte, mas CR7 tratou de resolver e voltou a marcar, aos 88 e aos 90, para assinar o 3-1 e um histórico hat-trick que colocou a equipa das quinas na terceira final da sua história, com caminho aberto para o segundo troféu.

Troféu não saiu do país

Um dia depois de Portugal ter garantido o seu bilhete para o jogo decisivo, os Países Baixos e Inglaterra alinharam na outra meia-final, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Nesse duelo, a seleção inglesa até começou por cima e levou uma vantagem de um golo para o intervalo, mas os neerlandeses empataram e depois marcaram mais duas vezes no prolongamento para fixar o 3-1 no marcador.

Estavam encontrados os participantes na primeira final da história da Liga das Nações. Portugal e Países Baixos. Um adversário difícil, sem dúvida, mas que realisticamente também era acessível, especialmente com a benesse do fator casa. Foi, então, no dia 9 de junho que Portugal voltou a alinhar no Estádio do Dragão, perante mais de 40 mil adeptos que desesperavam por ver aquilo que tinha falhado em 2004: uma conquista em casa.

O favoritismo foi sentido ao longo de uma primeira parte em que Portugal esteve por cima e, mesmo não criando oportunidades verdadeiramente flagrantes, apoiou-se em Bruno Fernandes para várias tentativas. Na segunda parte, favoritismo confirmado quando Gonçalo Guedes, num jeito tão ederesco, atirou forte para aquele que seria o único golo do jogo.

No fim, talvez por ser a edição inaugural da competição, muitos portugueses não sabiam bem que tipo de celebrações se justificavam. Certo é que, ao ver a alegria nas bancadas do Dragão, bem como a do capitão CR7 na hora de levantar o troféu, não foram poucos que se lançaram às ruas para cantar uma vez mais a glória europeia...

Ver detalles de la publicación