Jogada10
·21 de julio de 2025
Muricy revela não ter arrependimentos em negar a Seleção Brasileira

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O ano era 2010. Após uma passagem brilhante pelo São Paulo, com o tricampeonato brasileiro, e um momento apagado no Palmeiras, o técnico Muricy Ramalho chegou ao Fluminense com a missão de tirar o clube da fila de títulos do Brasileirão, que já durava 26 anos.
No entanto, no meio do caminho, ao fim da Copa do Mundo de 2010, a Seleção Brasileira foi eliminada nas quartas de final pela Holanda. Dunga acabou demitido, e a principal opção da CBF era Muricy Ramalho. Ele chegou a se reunir com Ricardo Teixeira, então presidente da federação, e aceitou o convite. Porém, desistiu após o dirigente não conseguir um acordo com o Fluminense, que nem sequer foi notificado da proposta.
Quinze anos depois, em entrevista ao Voz do Esporte, Muricy, atual coordenador de futebol do São Paulo, comentou o episódio e revelou outros convites para diferentes cargos nos últimos anos. Após negar a proposta, ele conseguiu conquistar o título pelo time carioca do Brasileirão em 2010.
“Não me arrependi, pelo que penso da minha vida, né? Cada um tem sua maneira de pensar. Quando fiz isso, não foi porque o Fluminense me deu algo em troca, não queria saber de nada, é meu jeito de ver. Até que depois briguei com o novo presidente do Fluminense e saí, porque não espero nada. E no futebol essa postura não é comum, você sabe que não é. Só que sou assim, meio radical. Por exemplo: antes de dar a palavra ao Fluminense, disse que ficaria dois anos, era um contrato longo, o melhor da minha vida. Só que naquela semana ainda não assinara. E justamente naquela semana me convidaram para conversar com o presidente da CBF”, disse Muricy.
“A primeira foi com o Caboclo, que era o presidente. Ele também me convidou para Seleção. Falei: ‘Não posso, acabei de assumir um compromisso de três anos com o Júlio’. Ele entendeu. Depois veio meio na marra, sabe? E se não entendeu, paciência. Na última vez, foi com o Dorival, também fui convidado”, completou sobre outras investidas da CBF que também recusou.