Zerozero
·2 de julio de 2025
Montse Tomé: «Portugal vai entrar com tudo e vão existir momentos de sofrimento»

In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·2 de julio de 2025
Portugal e Espanha enfrentam-se na primeira jornada da fase de grupos do Campeonato Europeu feminino e reencontram-se poucas semanas depois do último duelo na Liga das Nações. Montse Tomé, selecionadora espanhola, mostrou-se confiante, mas de pé atrás.
Mensagem para a equipa: «Gosto muito da profissão, não sou muito nervosa. Transmitimos confiança na equipa, confiança nelas, e pusemos o foco em desfrutar do trabalho. Temos um grupo com um talento incrível e muitas alternativas. A última conversa foi sobre aproveitar o agora, um treino para desfrutar das sensações. Amanhã vamos com tudo.»
Felicidade pelo trabalho: «É um privilégio absoluto orientar esta equipa. É uma alegria levantar-me e poder trabalhar com este grupo ambicioso e trabalhador, e preparar este evento com a minha equipa. Isto é um jogo, partimos do zero. Dezasseis seleções vão lutar para alcançar o objetivo. A preparação foi boa e espero que tudo corra bem.»
Evolução de Aitana Bonmatí e Cata Coll: «A Aitana está a evoluir de forma favorável. Ontem fez uma parte do treino condicionada e trabalhou totalmente à parte. A sua ambição é muito positiva. Hoje vai realizar algumas tarefas com a equipa. No caso da Aitana, nota-se bem a vontade que tem — até é preciso travá-la um pouco - e, segundo o que me transmitem os serviços médicos, a evolução é positiva. A saúde está em primeiro lugar, mas a evolução dela é positiva. A Cata também já pôde estar com a equipa e a evolução dela também é positiva.»
Espanha favorita? «Dentro do balneário não falamos sobre o tema do favoritismo. Definimos objetivos a curto prazo. Tivemos sempre em mente preparar bem a equipa, observar como chegavam depois da pausa e adaptar o que tínhamos planeado para elas. Encontrámos um grupo com muita vontade, com vontade de competir e de trabalhar em equipa. As etiquetas que nos colocam de fora, cá dentro não são tema de conversa.»
Portugal: «Começar os torneios de forma forte e positiva é super importante. É uma equipa perigosa nas transições e a sair rapidamente no contra-ataque. Temos de controlar isso muito bem e encontrar os nossos momentos com bola, fluir… Portugal vai entrar com tudo, tal como Espanha, e vão existir momentos de sofrimento - e nós temos de saber resistir. A equipa tem uma grande maturidade para aguentar esses momentos, tanto os favoráveis como os desfavoráveis.»
Ausência de Irene Paredes: «A Irene é a nossa capitã e transmite a essência da profissão no dia a dia. Sabíamos, desde há um ano, que não poderia participar. Com o vermelho visto frente à Chéquia, não poderemos contar com ela por se tratar da mesma competição. A Aleixandri e a María perfilam-se para começar nessa posição, como aconteceu frente ao Japão. A Laia já participou e tem experiência a nível internacional, e a María, apesar de parecer a que menos jogou, teve oportunidades nos amigáveis e apresentou um nível elevado, também no seu clube, onde tem somado muitos minutos. Estou tranquila e vamos competir bem.»