Gazeta Esportiva.com
·30 de octubre de 2024
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O técnico Gabriel Milito está orgulhoso da valentia do Atlético-MG após o empate sem gols com o River Plate, no Monumental de Nuñez, que levou o Galo de volta à final da Copa Libertadores após 11 anos. O time mineiro avançou à decisão por ter construído vantagem de 3 a 0 no placar agregado no jogo de ida da semifinal, em Minas Gerais.
Após a partida, Milito destacou a postura do Atlético-MG no estádio argentino. O treinador argentino explicou o panorama que tinha antes da partida e como a força mental do elenco fez a diferença para a classificação à decisão da Libertadores, destacando a garra do grupo.
“Sabíamos que o River ia tomar a iniciativa do jogo e seria muito agressivo no ataque para ter a possibilidade de diminuir a vantagem que nós tínhamos no placar agregado. Era indispensável nos defendermos bem coletivamente, individualmente também, e creio que fizemos isso muito bem. O River é uma equipe que te agride muito quando joga em casa, e estávamos preparados para isso. Talvez tenha nos faltado um pouco mais de posse de bola, para poder atacar melhor, mas é uma semifinal. O River pressiona muito bem. Não nos deixou em nenhum momento. Tivemos uma oportunidade muito clara no primeiro tempo com Deyverson, de mano a mano. Outra situação de gol muito clara no segundo tempo de Scarpa e Deyverson. E depois, claro, com a necessidade deles de vir para cima, apareceu a personalidade e a força mental de toda a equipe, desde Everson até Hulk, que é nosso atacante, mas se comprometeu com o trabalho defensivo para tentar manter esse 0 a 0. Com o passar do tempo, tivemos um contra-ataque para tentar marcar um gol. Esse foi o jogo”, afirmou Milito em coletiva.
“Estou muito contente novamente com o jogo de todos os jogadores, com a personalidade que mostraram, com o nível que mostraram, e por poder chegar à final, tão sonhada por todos nós. Agora, estamos com a emoção à flor da pele por ter conseguido. Jogar todos os jogos da temporada não é fácil, e temos conseguido como grupo, jogar todos os jogos do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Libertadores. Sabíamos que o caminho seria muito duro, mas tínhamos que tentar, porque temos jogadores e equipe para poder alcançar isso. Trabalhamos para isso e, por sorte, hoje conseguimos nosso sonho. Queremos ir pela Glória Eterna”, complementou.
O técnico ainda detalhou a estratégia adotada para conter as tentativas de ataque do River Plate. Ele novamente ressaltou a valentia e a personalidade dos jogadores, que seguiram o plano estratégico à risca e chegaram à final.
“O River é uma equipe que ataca muito bem por dentro e também por fora. Queríamos controlar o jogo principalmente por dentro, porque tem muita qualidade e jogam de primeira, tocam e passam. Precisávamos neutralizar esse jogo interno. E também neutralizar o jogo por fora. Hoje, tiveram muitos escanteios, mais do que desejávamos, mas porque estavámos fechados para tentar controlar esse jogo interno. Mas estávamos preparados para esses cruzamentos, posicionados de uma maneira para afastar a bola”, explicou.
“No primeiro tempo, a linha defensiva com Battaglia, Lyanco, Arana e Junior, mas Alan Franco também foi muito bem. Depois, ficou a sensação de que poderíamos ter jogado melhor, criado mais, ter tido um pouco mais de calma, mas não era fácil vir aqui, jogar com tanta gente. Destaco a valentia, a personalidade que tivemos para nos defender e o esforço de toda a minha equipe para poder jogar a final”, finalizou o treinador.
Agora, o Atlético-MG de Milito espera a definição de seu adversário, que sairá do embate entre Botafogo e Peñarol. O Glorioso possui larga vantagem no placar agregado ao ter goleado o time uruguaio por 5 a 0 no Rio de Janeiro. As equipes se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Centenário de Montevidéu.
A grande final da Copa Libertadores 2024 será realizada no dia 30 de novembro, no mesmo Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina.