Revista Colorada
·22 de junio de 2025
Meta distante e caixa apertado: Inter enfrenta dilema entre reforços e necessidade de vender atletas

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·22 de junio de 2025
O Internacional convive com um desafio cada vez mais evidente nos bastidores: como manter um time competitivo enquanto persegue uma meta ousada de arrecadação com vendas de jogadores?
Com o orçamento de 2025 prevendo R$ 160 milhões em receitas com transferências, o clube ainda engatinha na missão de equilibrar as contas.
Até agora, apenas R$ 30 milhões entraram nos cofres do Beira-Rio com a venda de direitos econômicos. A maior parte desse valor veio da negociação de Rômulo para o Tigres, do México, no início do ano.
Apesar das 17 saídas entre rescisões, empréstimos e fim de contrato, o Inter pouco arrecadou com essas movimentações, o que deixa clara a dificuldade de transformar ativos em capital no atual momento do futebol brasileiro.
Enquanto isso, a pressão por resultados e a necessidade de reforços seguem como constantes. O clube ainda tenta encontrar o equilíbrio entre manter uma equipe forte para o segundo semestre — que terá Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores — e cumprir o planejamento financeiro.
Com a janela internacional de transferências se aproximando, cresce a expectativa por possíveis negociações que possam aliviar o caixa. Nomes como Enner Valencia, por exemplo, surgem como possíveis moedas de troca ou ativos com mercado no exterior.
A diretoria colorada tenta manter a calma e reforça o discurso de que a prioridade é vender sem desmontar o elenco. Mas, diante dos números, o dilema está lançado: ou o Inter deslancha nas vendas, ou terá de rever seus planos no segundo semestre.
A torcida, atenta, sabe que os próximos capítulos do mercado serão decisivos para os rumos do clube — dentro e fora de campo.