Gazeta Esportiva.com
·15 de noviembre de 2024
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Capitão do Botafogo, Marlon Freitas já enfrentou momentos de altos e baixos. Após um fim de 2023 frustrante, o volante deu a volta por cima e ajudou o Fogão a chegar na final da Copa Libertadores e na liderança do Campeonato Brasileiro. De acordo com o jogador, sua resiliência é algo que veio de seu pai, já falecido.
O senhor Itamar morreu aos 54 anos de idade, vítima de um câncer. Marlon Freitas era atleta do Fluminense e estava concentrado para um jogo contra a Chapecoense, em Chapecó. Após empecilhos com seu vôo, o volante não conseguiu comparecer ao enterro do pai.
“Eu estava em Chapecó e por duas vezes o vôo foi cancelado. Era o meu sonho e o sonho dele. Não consegui ir ao enterro do meu pai. Talvez se Deus tivesse permitido, ver ele naquele momento de dor e sofrimento, eu tenho certeza de que eu não estaria aqui. A imagem que tenho do meu pai é uma imagem alegre, ele apostou muito em mim. Esse sonho não é só meu, é dele também. Para minha família, minha mãe, minhas filhas, é muita gente por trás. Mas ele sabia que ia aguentar”, disse Marlon Freitas emocionado, em depoimento ao perfil oficial da Copa Libertadores.
Em outro trecho, Marlon Freitas disse querer ganhar a Copa Libertadores pelo seu pai, o responsável por seu sucesso profissional.
“Eu vou continuar dando meu melhor. Posso errar, mas eu nunca vou desistir. No momento que achei que a desistir, eu não fiz isso. Eu sei que vamos nos encontrar na eternidade. Isso tudo é pelo meu pai, eu já sou um campeão. Quando eu falo dele, é muito mais forte que eu. A minha história é essa”, disse o jogador.
Botafogo e Atlético-MG se enfrentam em Buenos Aires, no Monumental de Núñez, no dia 30 de novembro, pela decisão da Copa Libertadores. O jogo está marcado para iniciar a partir das 16h (de Brasília).