Jogada10
·16 de diciembre de 2024
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Durante coletiva nesta segunda-feira (16), no CT Carlos Castilho, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, explicou a situação envolvendo o atacante Pablo Vegetti, do Vasco.
Nos últimos dias, informações davam conta de que um empresário ofereceu o atacante ao Flu. Mário revelou que a informação procede, e deu mais detalhes sobre o assunto.
“Já no meio do ano houve uma procura ao nosso chefe de scout (Ricardo Corrêa). Não foi direta a mim. Era no sentindo de que o jogador (Vegetti) teria interesse em de repente buscar novos horizontes. A gente, naquele momento, não fez nenhum movimento. Agora, após o término da temporada, o nosso chefe de scout buscou informações se ainda havia interesse do jogador de buscar novos horizontes. (Empresário dele) Disse que o jogador tinha uma proposta de renovação com o Vasco em negociação, mas que o jogador, como todo jogador, está no mercado”, explicou.
Mário seguiu, elogiando Vegetti e revelando que, se dependesse do Fluminense, ele buscaria a contratação do jogador. O rival do Flu, porém, não tinha interesse algum em negociá-lo.
“Obviamente por questões éticas eu peguei o telefone e liguei para o Vasco para saber se havia interesse em negociar o atleta. Ele é um grande jogador e todo grande jogador interessa sempre, desde que esteja dentro das nossas condições. A gente fez uma consulta ao Vasco e o Vasco disse que não tinha nenhum interesse em negociar o atleta e que estava buscando a renovação de contrato. E aqui eu falo muito tranquilo. Tenho certeza que o atleta não sabe dos movimentos. É trabalho do empresário, buscar propostas e ofertas, como o Diogo Barbosa, o empresário dele tinha uma conversa conosco e estava buscando outro lugar (Fortaleza) que pudesse dar condições melhores. A gente tem que entender que é a profissão!”, afirmou.
Evitando polêmicas com o rival, o presidente tricolor seguiu, explicando que ligou para o Vasco por questão ética. Afinal, falar primeiramente com um jogador com contrato em outro clube entra na prática de aliciamento, o que é proibido pela Fifa.
“Então existe uma coisa como se houvesse algum tipo de falta de ética, traição. O atleta é profissional de futebol. O Vasco disse que tem interesse em mantê-lo lá, em negociar a permanência dele porque ele é um ídolo do clube e etc. Eu agradeci, mas acho que era ético de minha parte, até porque o regulamento da Fifa diz que eu devo buscar o clube, e não o atleta primeiro. Então a gente sempre procura o clube. E esse processo acontece com todos. Normalmente os agentes às vezes oferecem os atletas dizendo que ele tem interesse em sair e às vezes o clube tem interesse em negociar. Aí a gente vai lá e liga para o clube para saber se realmente há esse interesse. Foi isso o que aconteceu. Sou amigo do Pedrinho (presidente do Vasco) realmente e de outras pessoas da gestão do Vasco. Mas não foi porque sou amigo dele. Faria o mesmo ligando para o Cuiabá, Flamengo, Corinthians, Botafogo.. a história real é essa. A gente fica feliz que os representantes achem o Fluminense uma boa opção para o atleta, mas pelo o que eu sei ele vai seguir no Vasco”, encerrou o presidente.