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·15 de septiembre de 2024

Mais sorte que cabeça e Cathro agradece

Imagen del artículo:Mais sorte que cabeça e Cathro agradece

A exibição do Estoril Praia foi, de modo geral, paupérrima e nem com a vantagem numérica se tornou mais atrativa, mas a verdade é que isso, e um erro enorme do Nacional, bastou para vencer a turma insular por 1-0 e somar os primeiros três pontos da era de Ian Cathro no comando canarinho.

Depois da pausa, o futebol voltava à Linha de Cascais, com o Estoril a receber o recém-promovido Nacional. Do lado canarinho, o técnico Ian Cathro promovia mudanças em todos os setores, com as entradas de Boma, Pedro Carvalho, Michel, Xeka e Begraoui. Do lado madeirense, por sua vez, Tiago Margarido apostava no mesmo onze inicial que, na última jornada, havia batido o Farense (2-0).


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Um mero acaso

Pressionado pela necessidade de somar a primeira vitória, Cathro fez várias mexidas e apresentou a equipa num género de 4x1x3x2 - que variava para 4x3x3, com João Carvalho a extremo esquerdo -, quiçá para fortalecer a equipa com bola. Contudo, a verdade é que o arranque de jogo canarinho foi de baixíssimo nível e a equipa da casa parecia incapaz de sair com bola no pé e fazer mais do que 3/4 passes seguidos, facilitando a pressão alta do Nacional.

Os Madeirenses iam aproveitando e cresciam na partida, criando perigo com regularidade. Ulisses, num livre estudado, atirou ao poste aos 15', mas foram bem mais as oportunidades, especialmente na direita madeirense, onde Appiah ia criando espaço e perigo nas costas de Pedro Amaral com relativa facilidade. Por isso mesmo, o golo do Estoril surgiu praticamente caído do céu quando, aos 19', Luís Esteves - até então dos melhores da sua equipa - fez um atraso terrível para o seu guarda-redes, que ainda, em esforço cortou, mas acabou a permitir a João Carvalho marcar pouco depois do meio campo.

O Estoril Praia chegava à vantagem com alguma sorte à mistura e nem isso pareceu tranquilizar a equipa. Os erros na saída continuaram a surgir. A equipa canarinha ainda conseguiu aproveitar o balanceamento para o ataque do Nacional para sair na transição, mas nunca com muito perigo. Do outro lado, o Nacional continua intenso na troca de bola e perigoso na bola parada, mas ia sendo perdulário, especialmente para o caudal ofensivo que ia tendo. O Estoril chegava ao intervalo a vencer, e sem sofrer, sem realmente se aperceber como.

A cabeça sem juízo

A continuar na toada da 1ª parte, mas com mais eficácia, o Nacional tinha tudo para marcar e até virar o jogo na 2ª parte, mas a verdade é que os comandados de Tiago Margarido voltaram do intervalo bem mais amorfos na troca de bola e o Estoril aproveitou para se soltar um pouco mais. Percebendo isso, o técnico insular procurou mexer com a equipa e fez entrar Isaac e Bruno Costa, logo aos 54'.

A verdade, no entanto, é que o jogo estava amarrado e o Estoril aproveitava, mesmo sem criar muito no ataque, para gerir o ritmo a seu belo proveito. Isto causou uma clara frustração do outro lado, que ficou bem patente quando, aos 65', Ulisses Rocha viu um vermelho direto por agressão completamente desnecessária a Zanocelo. Este foi o momento em que a partida começou a aquecer, com mais paragens, picardias e críticas de parte a parte, até porque, pouco depois, o Nacional ficou a pedir penálti, por falta de Boma sobre Isaac, num lance onde ambos se enrolaram.

Apesar dessa expulsão, Tiago Margarido colocou, pouco depois, a «carne toda no assador», assumindo por completo o risco. Do outro lado, Cathro permitiu essa reação e assumiu uma linha de cinco defesas logo aos 75', esgotando as substituições. O escocês deixava os madeirenses, mesmo em inferioridade numérica, acreditarem e os últimos minutos ficavam, assim, em aberto.

O Nacional ainda deu sinais de vida com alguns cruzamentos e chegou a assustar, mas, mesmo sem grande charme, o Estoril acabou mesmo por vencer por 1-0. É a primeira vitória de Cathro e ficam os três pontos, mesmo que a exibição tenha deixado muito a desejar.

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