Jogada10
·22 de enero de 2025
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Vasco e Madureira se enfrentam nesta quinta-feira (23), às 21h30, na Arena da Amazônia, pela quarta rodada da Taça Guanabara. O duelo, contudo, já começou nos bastidores. O clube do subúrbio do Rio emitiu uma nota em que afirma que o Cruz-Maltino impediu de compartilhar o voo para Manaus e definiu a situação como “atitude soberba”. Além disso, fez críticas à atual gestão de Pedrinho.
“O Madureira estava acostumado a lidar com grandes dirigentes como Antônio Soares Calçada, Eurico Miranda e Roberto Dinamite, figuras que, independentemente de seus estilos e visões, sempre souberam valorizar o espírito esportivo e a dignidade entre os clubes. No entanto, atitude soberba como essa, apenas contribui para apequenar o Gigante que o Vasco ainda é”, diz parte da nota.
A delegação do Vasco viaja para Manaus nesta quarta-feira (22), depois do treino. O Madureira, por sua vez, embarcou na noite desta terça. A equipe do subúrbio carioca está a um ponto à frente do Cruz-Maltino na tabela. O jogo, aliás, marcará a estreia do elenco principal do Gigante da Colina na temporada 2025.
“O Madureira Esporte Clube vem, por meio desta nota, portanto, manifestar sua perplexidade diante da atitude do Vasco da Gama, que impediu que a delegação do Madureira viajasse junto com a sua no mesmo voo contratado para os dois clubes para Manaus.
Ações como essa, aliás, não condizem com a grandeza histórica do Vasco, clube com o qual sempre mantivemos relações respeitosas e até carinhosas pela proximidade entre os clubes da Zona Norte do Rio. O Vasco para nós sempre foi e sempre será, portanto, um símbolo da vitória das camadas populares do Rio de Janeiro.
O Madureira estava acostumado a lidar com grandes dirigentes como Antônio Soares Calçada, Eurico Miranda e Roberto Dinamite, figuras que, independentemente de seus estilos e visões, sempre souberam valorizar o espírito esportivo e a dignidade entre os clubes. No entanto, atitude soberba como essa, apenas contribui para apequenar o Gigante que o Vasco ainda é.
O Madureira Esporte Clube segue, desse modo, firme no compromisso com os valores do esporte, o respeito, a ética e o fair play. Para nós, esses valores estão acima de qualquer competição e são a base da boa convivência em sociedade, especialmente entre coirmãos. Lamentamos muito que o Vasco, sob sua atual gestão, se é que tem alguma, demonstre estar em total desalinho com esses princípios. A Nau está à deriva. Que o Vasco, portanto, reencontre seu caminho e sua grandeza, voltando a fazer a tua imensa torcida bem feliz.”
Pouco depois da meia-noite já desta quarta-feira (22), o Vasco rebateu, com o uso de ironia, a nota “fora do tom” do Madureira:
“O VASCO DA GAMA vem a público esclarecer e rebater a manifestação – fora de tom – do Madureira EC sobre os acontecimentos relacionados à logística para o jogo em Manaus.
Por contrato e cláusula expressa, é responsabilidade exclusiva do promotor do evento arcar com todos os custos e responsabilidades inerentes à logística, hospedagem e demais despesas da equipe adversária do Vasco. A alegação de que o Vasco “impediu” algo é tão fantasiosa quanto um enredo de escola de samba. Quem organiza a logística é o promotor do evento, não o Vasco.
Ao ‘jogar para a galera’, os dirigentes do Madureira se perdem nas palavras e tropeçam nos fatos. Não se trata de ‘uma carona’. O Vasco se posicionou para defender os dois clubes que devem ser respeitados pelos organizadores dessa ou de qualquer outra partida. Vasco e Madureira têm direitos. Mas os dirigentes do Madureira tiveram dificuldades de interpretação e desfilaram ignorância.
A tentativa de transferir responsabilidades para o Vasco é uma demonstração de desconhecimento de como se organiza um evento esportivo. Causa estranheza que o Madureira tenha confundido a logística de um jogo oficial e direitos contratuais com um evento recreativo ou uma excursão.
Caso os dirigentes do Madureira EC queiram aprender sobre competência e organização, podem buscar inspiração nas grandes escolas de samba da sua região, que tanto fazem para levar e valorizar o nome do tradicional bairro de Madureira para todo o Brasil e o mundo como exemplo de excelência. Por fim, agradecemos a lembrança da nossa história e do legado de nossos grandes dirigentes. A diferença é que, no Vasco, lidamos com a realidade e não com a ficção.
VASCO DA GAMA”