Lookman embala vitória da Atalanta; Girona volta a perder em jogo <i>de loucos</i> | OneFootball

Tiro de partida pródigo em golos nesta quarta-feira de Liga dos Campeões. Na deslocação à Veltins Arena, casa emprestada do Shakhtar Donetsk, a Atalanta somou a primeira vitória na prova, vencendo de forma esclarecedora o campeão ucraniano (0-3). Já na estreia oficial diante dos seus adeptos na liga milionária, o Girona viu o Feyenoord superiorizar-se (2-3), num jogo com uma marcha imprevisível no marcador.

Superior em toda a linha, a Atalanta começou a impor-se no resultado à passagem do minuto 21. Na sequência de um livre estudado, Ademola Lookman bombeou com sucesso rumo à finalização oportuna de Berat Djimsiti, único elemento capaz de castigar a cerimónia ucraniana em aliviar.

Até ao intervalo, Lookman dobrou a contagem - tinha já acertado na trave - numa jogada tirada a papel químico pelo sentido coletivo italiano, facilitando em definitivo as coisas para La Dea.

Na segunda parte, Bellanova ampliou com um cabeceamento preciso após bela incursão de Zappacosta - o lateral ameaçou mais um com uma bola ao poste -, na última jogada de sucesso efetivo de todo o desafio.

Indecisão até final no Montilivi

Já no Estádio Municipal de Montilivi, emoção não faltou ao despique hispano-neerlandês. Numa imprevisível dança no marcador, David López ativou o marcador ao surgir ao segundo poste ainda antes dos 20', numa desvantagem que não tardou a ser desfeita pelo gigante de Roterdão.

Quinten Timber cabeceou para o empate, galvanizando a reviravolta consumada pouco depois. Após recuperação alta de Timber, Igor Paixão lançou a corrida desenfreada de Antoni Milambo que, na cara de Gazzaniga não tremeu.

Antes do intervalo, Ayase Ueda desperdiçou o terceiro do Feyenoord na marcação de uma grande penalidade, algo que Bojan Miovski também viria a fazer em desfavor do Girona, já no segundo tempo. Mesmo assim e em contrarrelógio, Van den Beek chegou ao empate na sequência de uma boa infiltração de Arnaut Danjuma, mas nem por isso o marcador se fixou.

Até final o conjunto neerlandês ainda foi a tempo de forçar a infelicidade de Ladislav Krejci, garantindo os três pontos durante uma etapa onde o poderio espanhol foi evidente a todos que viram o jogo.