Jogada10
·15 de noviembre de 2024
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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, voltou a falar sobre Gabigol. Em entrevista ao “Flow Podcast”, o mandatário foi perguntado por que não conseguiu um acordo pela renovação do atleta. Ele afirmou que o clube sempre apostou no jogador.
“O ponto que prova que a gente acredita na capacidade de recuperação do Gabigol é que a nós fizemos uma proposta no valor que ele pediu, mas por um ano. Não é o Flamengo que não acredita. Não sei se é o Flamengo que não acredita ou se é ele mesmo que não acredita nele. Porque se ele quer ficar no Flamengo e ele acredita no futebol dele, por que ele não aceita esse um ano e depois ele continua?”, destacou.
Gabigol foi afastado do jogo contra o Atlético – Foto: Buda Mendes/Getty Images
Landim finalizou que um contrato longo no momento está fora de cogitação. Ele, aliás, afirmou não ter garantias de que ele possa voltar a desempenhar um grande futebol.
“Para um administrador, é um risco muito grande tomar uma decisão de renovar com um jogador por quatro anos quando ele teve dois anos em que o desempenho não foi compatível com aquilo que ele recebia. O Flamengo acredita nele. E acredita que a gente tenha um Gabigol como ele foi nos quatro primeiros anos”, disse o presidente.
Landim também comentou sobre o desempenho de Gabigol nos últimos anos. Ele, aliás, destacou as boas atuações até 2022, mas admitiu queda posteriormente.
“A gente viu o bom desempenho dele até 2022. Falando sinceramente, em 2023, o desempenho do Gabriel foi bem inferior ao que estava fazendo nos quatro primeiros anos. Ele não jogava só final de Liberadores, em 2019 ele fez 43 gols pelo Flamengo. Ele não virou ídolo só pela final da Libertadores, mas sim porque foi um grande jogador”, disse o dirigente.
Após a conquista da Copa do Brasil, Gabigol afirmou em entrevista que não iria seguir na equipe carioca. Além disso, o atacante revelou sua chateação com a mudança de rota quanto sua renovação. Ele tem tudo acertado para defender o Cruzeiro a partir de 2025.
“Não fico no Flamengo, nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas pelo podcast (refere-se a entrevistas de dirigentes em podcasts), nunca pessoalmente”, disse o atacante.