SPFC 24 Horas
·22 de junio de 2024
Jogadores Icônicos: Episódio 50 – O Xerife, Oscar Bernardi!
![Imagen del artículo:Jogadores Icônicos: Episódio 50 – O Xerife, Oscar Bernardi!](https://image-service.onefootball.com/transform?w=280&h=210&dpr=2&image=https%3A%2F%2Fspfc24horas.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F06%2FWhatsApp-Image-2024-06-21-at-10.16.20-1.jpeg)
In partnership with
Yahoo sportsSPFC 24 Horas
·22 de junio de 2024
(Foto: Marcello Carvalho | Globo Esporte)
José Oscar Bernardi, nascido em Monte Sião no dia 20 de junho de 1954, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro. Ele formou com Dario Pereyra uma das maiores duplas de zaga da história do São Paulo Futebol Clube. Juntos, ajudaram o clube a conquistar quatro Campeonatos Paulistas e um Campeonato Brasileiro em sete anos.
Além disso, Oscar foi capitão do São Paulo e da Seleção Brasileira. Ele disputou 59 jogos pela seleção, o que o torna atualmente o sexto zagueiro com mais partidas pela equipe nacional. No entanto, mesmo com pouca habilidade com a bola nos pés, Oscar brilhou como um dos maiores zagueiros da história do São Paulo.
No dia 23 de julho de 1980, Oscar voltou ao Brasil para defender o São Paulo. O clube o comprou com o superávit do time, especialmente após a saída de Aílton Lira, vendido para a Arábia Saudita. No entanto, curiosamente, o valor pago por Oscar foi cinco vezes maior do que o valor pago ao Santos. Seu salário comparava-se ao que recebia no Cosmos, tornando-o um dos jogadores mais bem pagos do futebol brasileiro.
O primeiro jogo oficial de Oscar no retorno ao São Paulo foi no início do returno do Campeonato Paulista. Já com a faixa de capitão, ele ajudou o tricolor a golear o rival Corinthians por 4 a 0. Então, cinco dias antes, em um amistoso contra o Palmeiras, ele estreou com a nova camisa, e o placar também terminou em 4 a 0. Desse modo, o time se embalou, e só decidiria o título se vencesse o segundo turno.
O São Paulo venceu o segundo turno e sagrou-se campeão paulista com duas vitórias por 1 a 0 sobre o Santos. Como capitão, Oscar levantou a taça. Então, ele seria o capitão de praticamente todos os times do São Paulo até deixar o clube. Sua liderança dentro de campo era inquestionável, e ele sempre demonstrou grande determinação.
Recuperado de uma lesão na virilha, Oscar foi convocado para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Ele jogou bem durante o torneio, sem cometer uma única falha, mas o Brasil foi eliminado pela Itália nas quartas-de-final. “Nosso time é superior ao deles”, lamentou Oscar após a partida. Por pouco ele não se tornou herói naquele jogo, acertando uma cabeçada que foi aparada em cima da linha pelo goleiro italiano Dino Zoff.
Logo após a Copa do Mundo, o São Paulo contratou o técnico José Poy, o mesmo com quem Oscar já tinha sido campeão paulista em 1975. Oscar tinha uma opinião positiva sobre o novo comandante. “Ele não gosta de perder, e isso é muito bom”, comentou o zagueiro. “Já andei perdendo muito nestes últimos dois anos e cheguei à conclusão de que o jogador brasileiro precisa ser tratado com dureza”.
Em 1991, o São Paulo contratou Oscar para ser o auxiliar técnico. Então, ele deveria substituir Telê Santana no final daquele ano, quando o veterano treinador planejava aposentar-se. Oscar comandou a equipe são-paulina na Taça São Paulo de Juniores, demonstrando seu potencial como treinador.
(Foto: Divulgação | São Paulo FC)
Oscar é um grande nome na história tricolor. Ele atuou em 293 jogos pelo São Paulo, ajudando o clube a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1986 e os Campeonatos Paulistas de 1980, 1981, 1985 e 1987. Então, sua contribuição foi fundamental para o sucesso do time durante esses anos.
Além de sua carreira de sucesso como jogador, Oscar mostrou-se um líder nato. Ele sempre esteve disposto a dar o melhor de si pelo São Paulo e pela Seleção Brasileira. Sua habilidade em comandar a defesa e sua presença em campo fizeram dele um ícone para os torcedores.
Mesmo não sendo conhecido por sua habilidade com a bola nos pés, Oscar compensou isso com sua inteligência tática e capacidade de leitura de jogo. Então essas qualidades o tornaram um dos zagueiros mais respeitados de sua geração.
(Foto: Divulgação | São Paulo FC)
Oscar também teve um papel importante fora de campo. Como auxiliar técnico, ele contribuiu para o desenvolvimento de jovens talentos na Taça São Paulo de Juniores. Sua experiência e conhecimento do jogo foram valiosos para a equipe técnica e para os jogadores.
Em resumo, a carreira de Oscar é um exemplo de dedicação e sucesso no futebol. Ele não só brilhou como jogador, mas também mostrou seu potencial como treinador. Então, sua história continua a inspirar novos talentos no futebol brasileiro, destacando-se como um verdadeiro ícone do esporte.