Zerozero
·31 de diciembre de 2024
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Morten Hjulmand, jogador do Sporting, concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde abordou múltiplas temáticas, desde a saída de Ruben Amorim à curta passagem de João Pereira. O internacional dinamarquês garantiu que o plantel compreendeu a decisão do treinador de 39 anos em rumar ao Manchester United.
«Acho que a maioria dos jogadores ficou triste porque o Ruben ia sair a meio da temporada. Mas também percebemos a oportunidade e a nova aventura que ele tinha pela frente, porque também pode acontecer a nós, jogadores», referiu, numa primeira instância.
«Pelo que me lembro foi depois do jogo com o Nacional que [a saída] foi oficial. Para os jogadores não foi fácil lidar porque não sabíamos o que ia acontecer com o Ruben. Mas tínhamos o Nacional e uns dias depois o Est. Amadora, o Manchester City e o SC Braga. Quatro jogos em que precisávamos de pontuar e de vencer. O nosso foco estava nisso e não se o Ruben podia deixar o Sporting», acrescentou.
O atleta de 25 anos, capitão da turma leonina, confessou que falou com o jovem técnico para entender as fases do procedimento: «É claro que falei com o meu treinador sobre a situação, sobre o que ia acontecer. Pelo papel que tenho na equipa, preciso de saber. Por isso é que falámos os dois.»
Questionado sobre as diferenças entre João Pereira e Rui Borges, o camisola '42' do emblema de Alvalade preferiu não dar o seu parecer: «Não gosto de comparar os dois treinadores. Agora vivemos uma nova situação com o mister Rui [Borges] e novos desafios para os jogadores. Por vezes, os dérbis, como o que jogámos, não têm tanto a ver com tática, mas acabam por ser sempre uma grande luta. E vimos isso. Os jogos são muito equilibrados e ambas as equipas têm grandes hipóteses de vencer», enalteceu, antes de abordar o período mais negativo vivido pela equipa.
«Com o mister João Pereira, fomos uma equipa que lutava, corria e tentava ganhar e conseguir resultados. Mas por vezes existem coisas no futebol que não conseguimos explicar. Por vezes a bola bate no poste e entra, noutras bate no poste e sai... tem um pouco a ver com sorte. Não sei se tivemos um choque mental quando o mister Amorim deixou o clube. Tivemos de adaptar-nos a novos hábitos e de treinar algumas ideias do novo treinador, mas não conseguimos trabalhar por falta de tempo, devido ao elevado número de jogos. Era necessário render e ganhar», concluiu.