Hjulmand de saída do Sporting? Há quem diga que leões estão a pagar preço do sucesso | OneFootball

Nuno Travassos falou da possível saída de Morten Hjulmand. De acordo com o jornalista, o capitão do Sporting - que é adorado pelos adeptos verdes e brancos - é merecedor de uma distinção atribuída ao segundo melhor jogador da Liga Portugal, ficando apenas atrás de Viktor Gyokeres e que a sua saída pode causar um cenário problemático para Rui Borges.

“Se os adeptos de Benfica e Porto têm os olhos focados na porta de entrada, à espera de reforços entusiasmantes para atenuar a desilusão da época passada, os Sócios e simpatizantes do Sporting estão mais preocupados com a porta de saída de Alvalade, perante o cenário de despedida de figuras fulcrais da dobradinha 2024/25”, começa por referir no jornal 'A Bola'.

Aborda, logo de seguida, dois casos em concreto: “Se Viktor Gyokeres já estava mais fora do que dentro, tal a pressão exercida para que a transferência para o Arsenal seja concretizada, agora é a cobiça a Morten Hjulmand que rouba horas de sono aos adeptos leoninos nas noites quentes de verão”.

“A cobiça ao médio dinamarquês era inevitável, tal a influência que assumiu na equipa leonina, dentro e fora do campo. Se Gyokeres foi indiscutível protagonista principal nos dois últimos capítulos do futebol português, Morten Hjulmand é merecedor do prémio de Melhor Ator Secundário pelo papel desempenhado neste Sporting. Uma saída já deixará marca, duas seriam golpe assinalável na ambição leonina”, argumenta Nuno Travassos, falando do capitão e do ponta de lança dos leões.

Por fim, Nuno Travassos deixa elogios ao Presidente do Sporting: “O interesse agora associado ao dinamarquês - por parte da Juventus, mas não só - mostra quão ingrata pode ser a intenção de segurar as maiores estrelas, perante os argumentos desportivos e financeiros de outros campeonatos, mas Frederico Varandas tem sido tremendamente fiel à estratégia delineada. E se esta ameaça está sempre ao virar da esquina é o preço do sucesso, sempre preferível ao custo do fracasso”.