Gyökeres “bate com a porta” e ameaça não voltar ao Sporting | OneFootball

A relação entre Viktor Gyökeres e a administração da SAD do Sporting atingiu um ponto de rutura. Segundo informações apuradas pelo Record, o avançado sueco transmitiu ao clube que não voltará a vestir a camisola leonina, caso não seja cumprido o compromisso assumido no início da temporada quanto à sua saída neste mercado de verão.

Em causa está um acordo de cavalheiros estabelecido em setembro, após uma reunião a quatro na Academia, com a presença do jogador, do seu agente Hasan Çentikaya, do então diretor de futebol Hugo Viana e do presidente Frederico Varandas. Nesse encontro, terá sido acordado que Gyökeres poderia sair por uma proposta de 60 milhões de euros, mais 10 milhões por objetivos, valor significativamente abaixo da cláusula de rescisão, fixada nos 100 milhões.

Além disso, ficou ainda prometido um bónus de 500 mil euros caso o camisola 9 atingisse os 50 golos e assistências combinados — marca que foi cumprida. O entendimento foi reforçado por mensagens de Hugo Viana ao agente do sueco, quer por escrito, quer por áudio.

Contudo, e perante o interesse de clubes como Arsenal, Manchester United, Juventus e Al Hilal, a SAD do Sporting terá agora apontado para um valor mínimo de 80 milhões de euros, o que Gyökeres considera ser uma quebra de palavra. Sentindo-se desrespeitado e enganado, o internacional sueco ficou “furioso” e decidiu dar um passo em frente: ou o compromisso é honrado, ou a sua ligação ao clube termina já neste defeso.

Fontes ligadas ao clube alegam que nunca foi definido um valor concreto por Varandas, apenas a garantia de uma saída abaixo da cláusula. Ainda assim, Gyökeres considera ter sido claro o entendimento verbal estabelecido — e espera que o mesmo seja cumprido.

O Sporting ainda não comentou oficialmente o caso, mas Frederico Varandas deverá abordar o tema esta quarta-feira, durante um evento público em Leiria. Por ora, o avançado continua em férias na Suécia, mas está disponível para interrompê-las caso entenda necessário falar publicamente e relatar os factos na primeira pessoa. Algo que, por respeito aos adeptos, prefere evitar — mas não descarta.