
Gazeta Esportiva.com
·6 de junio de 2025
Futebol sul-americano dá “boas-vindas” a Ancelotti com campo ruim e longas viagens

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·6 de junio de 2025
Carlo Ancelotti estreou pela Seleção Brasileira nesta quinta-feira, no empate sem gols com o Equador, em Guayaquil, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Logo em sua primeira experiência à frente do time canarinho, o treinador italiano já teve uma espécie de “boas-vindas” do futebol do continente.
Ancelotti teve de encarar uma viagem de mais de seis horas até Guayaquil para o duelo com os equatorianos. Por sorte, a cidade fica no nível do mar, ou seja, o treinador italiano não teve de lidar com os efeitos da altitude, algo bastante comum no futebol sul-americano.
Como se não bastasse, o campo do estádio Isidro Romero Carbo não estava nas melhoras condições, afetando diretamente no jogo da Seleção Brasileira. A irregularidade do terreno fez com que o time canarinho perdesse fluidez nas trocas de passes e ficasse refém de um jogo muito mais físico contra os donos da casa.
“Temos que considerar muitas coisas, a viagem também. As viagens aqui são muito longas, isso impacta. A nível físico, as duas equipes foram muito bem. Se tivéssemos que jogar na altitude, não sei o que poderia acontecer. Poderia ser bom ou não”, comentou Ancelotti.
Até mesmo a bandeirinha e escanteio foi um problema na partida desta quinta-feira entre Equador e Brasil. Os gandulas e outros profissionais que trabalharam na partida sofreram para fincar o suporte no buraco do gramado e até mesmo o zagueiro Alexsandro, que fazia sua estreia pela Seleção, teve de intervir e tentar encaixar a haste para que o jogo fosse retomado.
Para quem se acostumou com o mais alto nível do futebol mundial, Carlo Ancelotti agora se depara com uma realidade bastante diferente, mas que pode ser igualmente empolgante, até porque igualmente desafiadora ela já parece ser.