Leonino
·20 de abril de 2025
Futebol

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·20 de abril de 2025
Viktor Gyokeres está prestes a atingir um feito que não é visto no Sporting desde a passagem do mítico Yazalde por Lisboa. Com 34 golos no campeonato nacional, e uma vantagem esmagadora para o segundo classificado, o sueco deve confirmar a vitória da Bola de Prata pelo segundo ano consecutivo, algo que o argentino tinha conseguido em 73/74 e 74/75. O Viking está também na luta pela Bota de ouro.
Yazalde, que quando foi contratado também se tornou na compra mais cara da história do Sporting, tal como Gyokeres, assinou 46 golos em 73/74, e adicionou mais 30, em 26 jogos, na temporada seguinte. Os números do argentino continuam ligeiramente melhores do que os do sueco, que marcou por 29 vezes na época de estreia, e leva 34 este ano.
Carlos Pereira, irmão do falecido Aurélio Pereira, partilhou os relvados com Yazalde, e relembrou, ao jornal A Bola, o antigo avançado argentino, nome mítico da história do Sporting: "Também deixava tudo em campo e naquele tempo, em que havia muitos pelados e os defesas eram duros, não se assinalando muitas das faltas que cometiam, ele terminava o jogo sempre com os joelhos em sangue face à rudeza dos defensores contrários", começou por explicar.
Ao contrário de Viktor Gyokeres, o impacto de Yazalde no Sporting não foi imediato: "Primeiro olhou-se com alguma desconfiança mas depois todos percebemos que estávamos na presença de um enormíssimo jogador". Para fazer uma comparação, Carlos Pereira conta que Yazalde era "mais posicional e exímio nos golpes de cabeça". O argentino aproveitava a cadência ofensiva dos laterais na altura, usando-se dos "grandes extremos" dos leões na altura: Marinho e Dinis.
Para terminar, uma lembrança do caráter de Yazalde: "Mas não sei, sinceramente, se o Chirola era melhor dentro ou fora de campo, pois, muitas vezes, levava os miúdos desfavorecidos do bairro pobre que havia nas imediações de Alvalade para almoçar com a equipa no restaurante Castanheira de Moura e há a célebre história de no final da época de 1973/1974 uma marca de automóveis lhe ter oferecido um carro e ele ter feito questão que fizéssemos rifas e distribuir o dinheiro daí resultante por todo o plantel. O carro saiu ao Fernando Mamede", rematou Carlos Pereira.
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