Jogada10
·11 de julio de 2025
Fluminense busca reduzir taxação dos Estados Unidos sobre premiação do Mundial

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·11 de julio de 2025
Com uma trajetória histórica, o Fluminense encerrou sua participação no Mundial de Clubes na quarta colocação, após revés por 2 a 0 para o Chelsea, da Inglaterra. Assim, o clube voltará ao Rio de Janeiro com uma premiação de R$ 331,12 milhões (na cotação atual) na bagagem. Por outro lado, R$ 104,56 milhões já foram pagos, mas boa parte dos R$ 226,56 milhões restantes pode ficar retida nos Estados Unidos.
Dessa forma, o Tricolor ainda não sabe exatamente o valor total que irá receber em virtude da política norte-americana. A premiação é a maior receita da história do clube, algo que supera os R$ 194 milhões de 2023, ano do título da Libertadores.
O clube, então, aderiu ao ECI (Effectively Connected Income) para ser tributado como se fosse uma empresa americana, segundo o portal “ge”. Assim, não haveria tributação na fonte, e seria necessário pagar 21% de imposto federal sobre o “lucro” referente à operação EUA.
Com isso, o percentual não seria em cima do valor bruto, mas sim em cima do que o clube lucrou. Isso desconta os gastos de operação no país (como voos, hotéis, alimentação e salários).
Além disso, existe ainda uma taxação estadual e um percentual de 30% sobre o total que resta após esses impostos, o que é equiparável à distribuição de dividendos.
O clube contratou um escritório de advocacia norte-americano para auxiliar a reduzir a taxação. O foco é defender que os impostos sejam cobrados só sobre o valor relativo à participação e à fase de grupos, os R$ 104,56 milhões. Assim, o Tricolor espera que a Federação pague a segunda parte (R$ 226,56 milhões) entre 30 de setembro e 8 de outubro.
“Estamos batalhando para reduzir. Mas não estamos querendo pensar nisso agora. Já sabíamos disso, tem que pagar os custos, imposto, premiação dos jogadores. Tudo isso faz parte, e faremos com o maior prazer. Ainda vamos ficar com uma quantia significativa. É uma premiação muito boa e digna da competição. A Fifa não faria nada diferente”, disse Mário Bittencourt à TV Globo.