Feyenoord abusa da eficiência e liquida o Bayern em noite histórica na Holanda | OneFootball

O Feyenoord construiu uma vitória histórica na Liga dos Campeões. Com um show de eficiência, o time holandês contou com uma noite inspirada do goleiro Bijlow e do centroavante Santiago Giménez para vencer o Bayern por 3 a 0, na Holanda.

Em duelo direto na zona de classificação, o Feyenoord chegou aos 13 pontos, superou o Bayern, com 12, e chegou na 11ª colocação. Os bávaros caíram para 15°.

Feyenoord surpreende o Bayern

O Bayern de Munique controlou o Feyenoord durante o primeiro tempo, ditou o ritmo e criou mais chances, mas sofreu com a verticalidade e eficiência do time holandês.

Nos minutos iniciais, os bávaros controlaram a posse de bola com paciência, trocaram passes na frente da área e não acharam espaços. Com o placar zerado e o domínio absoluto do meio-campo, o Bayern não se preocupou com o tempo e tentou amadurecer a abertura do placar.

O time visitante não contava apenas com a eficiência e verticalidade dos holandeses. Aos 21, Smal ligou Santiago Giménez, que contou com uma furada de Kim Min-Jae e tocou na saída de Manuel Neuer para abrir o placar para o Feyenoord.

Somente depois da desvantagem, o Bayern precisou apressar a sua troca de passes e iniciar uma blitz contra o time holandês. Com maior objetividade, as chances começaram a surgir do lado alemão e Justin Bijlow iniciou a sua atuação brilhante.

Na primeira chance real, o goleiro ficou cara a cara com Harry Kane, dentro da pequena, e parou o artilheiro inglês. O centroavante ainda voltou a finalizar com perigo antes do intervalo e novamente o arqueiro impediu o empate.

O Bayern transformou os minutos finais em uma grande blitz no campo de ataque, mas esqueceu da verticalidade do Feyenoord e acabou novamente castigado no apagar das luzes. Após cobrança de escanteio, Santiago disparou na frente, perdeu tempo na hora da finalização, mas terminou derrubado por Guerreiro dentro da área. O próprio centroavante assumiu a responsabilidade e ampliou para o Feyenoord.

Segurança defensiva e eficiência no ataque

No segundo tempo, o roteiro se repetiu na Holanda. Em situação ainda mais delicada, o Bayern montou uma blitz no campo de ataque e subiu ainda mais o tom da pressão.

O repertório técnico não limitou os bávaros em alternativas para criar chances perigosas, mas a noite inspirada do goleiro adversário continuou sendo uma barreira para travar a pressão.

Harry Kane continuou sendo municiado pelo alto e pelo chão, sempre com condições de mandar nas redes, e Bijlow seguiu sendo o vilão do centroavante inglês. Além de Kane, o arqueiro do Feyenoord também operou milagres em tentativas de Musiala e Olise e sustentou a meta holandesa intacta.

Além do goleiro, a falta de sorte também acompanhou os ataques do time alemão. Quando Bijlow não alcançaria a bola, a trave parou Sané e mostrou que a noite não era dos bávaros.

O golpe final veio no apagar das luzes. Sem conseguir encaixar contragolpes durante quase todo o segundo tempo, o Feyenoord aproveitou os acréscimos para liquidar o Bayern. Após passe de Antoni Milambo, Ayase Ueda infiltrou na área e bateu no canto de Neuer para fechar a vitória.