Esporte News Mundo
·10 de junio de 2025
“Era nós dentro de campo”: Róger Guedes abre o jogo sobre Vítor Pereira e expõe bastidores no Corinthians

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·10 de junio de 2025
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Em entrevista exclusiva, Róger Guedes quebrou o silêncio sobre a passagem de Vítor Pereira pelo Corinthians. Com declarações fortes, o atacante expôs um clima tenso no vestiário durante a gestão do treinador português e afirmou que o elenco alvinegro não enxergava, na prática, o que era transmitido ao público sobre o técnico.
“A gente vivia uma coisa ali dentro e era passada outra para fora. Passavam como se fosse o melhor treinador do mundo, de parte tática, mas nós não tínhamos nada disso. Era nós dentro de campo”, disse o jogador, atualmente no futebol do Catar.
Róger Guedes ainda revelou o sentimento de alívio que tomou conta do grupo após a saída de Vítor Pereira, no fim de 2022. “Quando ele saiu do Corinthians, eu pulei [de alegria], pô. Tá maluco? Não preciso mentir para ninguém, todo mundo ficou muito mais aliviado.”
O ex-camisa 10 corinthiano também criticou decisões do técnico logo nos primeiros dias no Timão. Segundo ele, o estilo do português causava confusão no elenco. “Não é à toa, né? Quando ele vai para o Flamengo, já barra Gabigol, barra Pedro. A gente não entendia esse perfil dele. Na primeira semana, ele me barra, né? No primeiro jogo.”
A fala de Róger reforça as críticas que Vítor Pereira enfrentou após passagens conturbadas tanto por Corinthians quanto por Flamengo. Nos dois clubes, foi alvo de polêmicas envolvendo o relacionamento com jogadores e decisões técnicas questionadas pela imprensa e torcida.
Vítor Pereira chegou ao Brasil em fevereiro de 2022, assumindo o comando do Corinthians. Apesar de ter levado o time à final da Copa do Brasil e às quartas da Libertadores, deixou o clube no fim do ano alegando motivos pessoais, o que gerou revolta em torcedores alvinegros após ele aceitar o convite do Flamengo semanas depois.
As declarações de Róger Guedes agora ajudam a montar um quadro mais claro sobre os bastidores daquela passagem e colocam em evidência o distanciamento entre a imagem tática vendida do treinador e a vivência interna dos atletas.