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·26 de junio de 2024
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Emiliano Díaz ainda está no Rio de Janeiro. Vive a expectativa de, junto com seu pai, Ramón Díaz, reassumir o Vasco. Vive, na verdade, com uma certeza: vai voltar a comandar o Cruz-Maltino.
"Eu sei que vou voltar ao Vasco em algum momento da minha vida. Não sei se agora ou mais para frente. Por que minha história com o Vasco não merece terminar assim. Fizemos muito trabalho pelo Vasco e me deram um carinho muito grande", disse o argentino ao podcast Futbolaço.
Após uma saída conturbada de São Januário, Emiliano garante que o retorno "não depende" dele e nem do pai. Espera algum movimento de Pedrinho, que assumiu o comando do Vasco após a liminar que afastou a 777 Partners.
A empresa, por sinal, foi duramente criticada durante várias vezes em mais de duas horas de entrevista. O técnico revelou, inclusive, uma conversa com Lúcio Barbosa, então CEO do clube.
"Você me mandou embora pelo Twitter. Se você não queria mais a gente, era para ter me falado e acabou", relembrou Díaz da conversa com o antigo CEO.
O argentino reclamou, por diversos momentos, da demora na relação com a 777. "Você ligava para eles, e respondiam depois de quatro dias. Como monta um time assim?", questionou.
Díaz reclamou, ainda, que a diretoria, então comandada pela SAF, só atendeu a um pedido de jogadores dele e do pai: Robert Rojas. Gustavo Cúellar e mais 27 jogadores foram solicitados.
"Cúellar estava louco para voltar a jogar conosco. Estava tudo certo, depois, não sei o que aconteceu. Dos 28 jogadores, um foi para o Boca, outro para o Corinthians... Serviam para todos os clubes, menos para o Vasco... E eram jogadores com o preço que o Vasco pode pagar", garantiu.
O técnico argentino confirmou que, além de Hugo Moura, os volantes Marlon Freitas, do Botafogo, e Caíque, do Juventude, também haviam sido indicados.
Emiliano Díaz fez questão, ainda, de elogiar Pedrinho, presidente vascaíno que assumiu o controle do clube após liminar que afastou a 777.
"O melhor que poderia acontecer ao Vasco foi a chegada desse cara. O Vasco estava abandonado, e ninguém faria as coisas com o coração como ele. Então o vascaíno tem de apoiar. O cara está botando a cara em um dos momentos mais difíceis, pela inoperância da 777", afirmou.
Apesar da boa relação com Pedrinho, e mesmo do desejo do mandatário vascaíno, nos bastidores de São Januário ainda há uma corrente reticente quanto ao retorno de Emiliano e Ramón Díaz. Hoje, a volta parece menos provável. Mas há um forte desejo de uma das partes e, também, o carinho e respeito por parte do Pedrinho.
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