Jogada10
·30 de mayo de 2025
Em busca de um executivo, Santos sonda diretores de Cruzeiro, Corinthians e Flamengo

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·30 de mayo de 2025
O Santos segue no mercado e tem pressa para anunciar um novo diretor executivo de futebol, após a saída de Pedro Martins. Tanto que nos últimos dias, o clube fez inúmeras consultas a vários profissionais. Entre eles estão Alexandre Mattos, do Cruzeiro, e Fabinho Soldado, do Corinthians.
Além disso, dois nomes ligados ao Flamengo também foram procurados e conversaram com dirigentes nas últimas semanas: Bruno Spindel, atual diretor executivo, e Marcos Braz, ex-vice-presidente rubro-negro. Contudo, a lista de sondagens chega a até dez nomes e o Peixe tenta conversar com todos para tomar a melhor decisão.
Fotos: Gustavo Aleixo/Cruzeiro e Rodrigo Coca/Agência Corinthians
O Santos não quer errar na escolha do diretor que deve ter um papel importante nos próximos meses. Afinal, ele estará na frente das conversas para contratar reforços na janela de transferência. Vivendo uma crise esportiva e com pouco dinheiro em caixa, o dirigente deve trabalhar bastante por novas peças.
A busca se baseia em nomes que tiveram sucesso em grandes clubes, como Corinthians e Flamengo, ou estão em alta por trabalhos atuais. Há nomes, por exemplo, que têm sido conversados internamente, mas ainda não foram procurados de maneira oficial.
Os dois nomes favoritos são justamente de Alexandre Mattos e Fabinho Soldado. O primeiro está encostado no Cruzeiro, fora das atividades de negociação no futebol, e tem uma saída vista como mais fácil e possível por essas circunstâncias. Já o segundo vem tendo seu trabalho valorizado no Parque São Jorge. Tanto que deve permanecer no cargo mesmo com a troca de presidentes após o Conselho Deliberativo votar a favor do impeachment de Augusto Melo.
A ideia do Santos era de que Pedro Martins seguisse como diretor de futebol, mas sem o cargo de CEO, gerenciando e reorganizando todas as áreas administrativas do clube. Contudo, o desgaste e as ideias contrárias da diretoria fizeram com que o dirigente pedisse demissão.
O dirigente se sentia esgotado na tentativa de evitar ‘contaminações dos velhos senhores’ no departamento de futebol. A gota d’água pode ter sido uma reunião com o presidente Marcelo Teixeira. O mandatário não pareceu disposto a trocar parte da estrutura do CT, supostamente ‘contaminada’ por vícios do velho amadorismo.
Nos bastidores, algumas declarações dadas por Martins durante uma entrevista coletiva, em 15 de abril, também não repercutiram bem. À época, ele disse que o saudosismo iria matar o Santos. Além disso, ele também sofre com o desgaste interno e com a torcida santista por conta da má fase do clube.
Pedro Caixinha e Gabriel Verón também foram outros casos que geraram conflito. Pedro Martins esteve à frente de toda negociação envolvendo a contratação do treinador, mas agora o Santos precisa pagar uma multa de rescisão ao português após sua demissão. O caso está na Fifa. Já no caso do atacante, o CEO bancou sua permanência mesmo após casos de indisciplina.