Dupla de Maresca levou Bruno Lage ao desespero no Benfica - Chelsea | OneFootball

Numa partida teoricamente mais acessível do que a que se tinha verificado frente ao Bayern Munique, a qualidade individual do Chelsea acabou por ser demasiado para o Benfica continuar em frente no Mundial de Clubes. O grande destaque vai para os laterais, que protagonizaram vários momentos de levar as mãos ao peito.

No entanto, antes de Reece James e Marc Cucurella terem aberto a caixa de Pandora frente aos encarnados, vale a pena destacar o lance que envolveu Fredrik Aursnes, que poderia muito bem ter deixado Robert Sánchez em muitos maus lençóis. Ainda na primeira parte, o camisola 8 das águias, adaptado a lateral, realizou um cruzamento que ia na direção da baliza, que poderia ter dado em golo face ao mau posicionamento do espanhol, mas o mesmo conseguiu evitar danos maiores.

Do outro lado da barricada, os camisola 3 e 24 dos blues foram de longe os futebolistas que criaram mais dores de cabeça à defensiva encarnada. O lateral inglês mostrou ser muito versátil no capítulo ofensivo, que culminou num golo marcado na conversão de um livre, descaído para o lado direito da área dos vermelhos e brancos.

Já o espanhol, entregue às tarefas do corredor esquerdo, foi várias vezes avistado dentro da grande área do Benfica, onde Trubin chegou a negar-lhe várias oportunidades de golos. Além disso, o mesmo esteve implacável nas questões defensivas, ao conseguir anular o génio que Di María tentava impor no jogo.

No entanto, as boas exibições da parte do Chelsea não ficaram apenas pelos laterais. No meio-campo londrino, Enzo Fernández, Moisés Caicedo e Roméo Lavia foram valentes dores de cabeça para os encarnados, que sentiram dificuldades em manter o esférico. Já Pedro Neto, que se tornou o melhor marcador luso da prova, fez o aviso inicial dos blues e acabou o jogo com um golo.