Duas faces no fim da linha | OneFootball

Não poderia haver um confronto mais desnivelado, nem na tabela nem em termos de ânimos, nesta 34ª e última jornada. Um Sporting já campeão, em despedida de uma campanha que jamais esquecerá, frente a um GD Chaves que, oficialmente despromovido, diz adeus à Primeira Liga como um todo.

Há mais em jogo para o Sporting. É certo que os flavienses ainda podem fugir ao último lugar, com uma impensável vitória no reduto mais difícil desta competição, mas o leão ainda mantém o seu lado competitivo vivo. Afinal, ainda há objetivos por cumprir em 2023/24...

O foco principal é a dobradinha, que depende de uma vitória sobre o FC Porto na final da Taça de Portugal. Rúben Amorim quererá manter a exigência máxima com esse jogo no horizonte - domingo, dia 26 -, mas quererá também fechar uma campanha histórica na Liga com chave de ouro. Recorde-se que uma vitória leva o Sporting aos 90 pontos e a um registo 100 por cento vitorioso em Alvalade.

Apesar disso, espera-se uma tarde de festa no covil do campeão. Talvez lágrimas de Antonio Adán e Luís Neto, que dirão adeus ao clube, mas, além disso, só sorrisos do lado caseiro. Enquanto Adán está de fora por lesão, Neto será mesmo titular, como revelou Amorim. Além dele, jogarão Diogo Pinto, Esgaio, Coates, Inácio, Nuno Santos, Morita, Hjulmand, Gyökeres, Pote e Trincão.

Como manter a honra na descida

Mesmo havendo pouco ou nada em jogo, o GD Chaves sabe que não pode chegar a Alvalade com uma postura de indiferença. Até as posturas mais profissionais e trabalhadas de equipas visitantes já acabaram humilhadas na visita a este leão, pelo que os transmontanos se têm de fazer valentes se querem despedir-se do primeiro escalão com honra.

Moreno Teixeira fez várias referências a isso na sua antevisão ao jogo deste sábado. Destacou a importância de se apresentar com seriedade, mesmo que o tenha de fazer com algumas improvisações no onze: Kelechi, Phete e Pedro Pinho estão lesionados, Carraça em dúvida e o jovem Dário Essugo está impedido de jogar contra o clube que o emprestou.

E caso o favoritismo do campeão frente ao lanterna vermelha não estivesse evidente, sublinhamos o histórico entre estes dois clubes: 21 vitórias leoninas, seis do GD Chaves e 11 empates.