Portal dos Dragões
·16 de enero de 2025
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No relatório em que a Deloitte expõe um resumo e as principais conclusões da auditoria forense à SAD do FC Porto, um dado que causa estranheza refere-se ao departamento de prospeção do clube.
Das transferências de 55 atletas examinados nesta auditoria do FC Porto, 51 não apresentaram provas da elaboração de um relatório de prospeção ou da monitorização do seu desempenho desportivo. De acordo com este relatório, apenas quatro dos jogadores contaram com esta “documentação de suporte ao racional de decisão”.
Em relação a outros dados sobre a prospeção de jogadores, a auditoria conclui que, ao longo do período em análise, existiram um conjunto de contratos de prospeção que envolveram 22 entidades e um indivíduo, totalizando mais de 10 milhões de euros. Destas entidades, 14, com um valor de 5,4 milhões de euros, exerceram simultaneamente funções como agentes de intermediação, o que pode ser interpretado como um conflito de interesses.
A auditoria salienta que esses contratos resultaram em um número de relatórios “bastante inferior ao número considerado como o mínimo exigível”. Dos 122 relatórios de prospeção submetidos à SAD do FC Porto durante este período, apenas um jogador foi adquirido.