Dirigente do Grêmio detalha negociações e sinaliza que pauta da Arena é prioridade da gestão | OneFootball

O fim do contrato entre Grêmio e Arena Porto-Alegrense, marcado para 2033, tem sido assunto recorrente dentro do clube. O vice-presidente do Conselho de Administração, Eduardo Magrisso, ressaltou que esta questão representa uma das maiores prioridades da atual gestão.

Magrisso, em entrevista à Rádio Gaúcha, destacou que a condução do tema exige transparência e amplo entendimento por parte dos conselheiros.

“A estrutura jurídica e a estrutura financeira do negócio com a Arena é bastante complexa, e era necessário que os conselheiros conhecessem em nível de detalhes tudo que aconteceu, o que está acontecendo e que pode acontecer. Até porque, em determinado momento, esses mesmos conselheiros vão tomar a última decisão em relação ao que possa vir a acontecer”, explicou o dirigente.

O dirigente ainda frisou que a intenção dessas discussões não é gerar conflitos: “Mas o objetivo não foi criar nenhum conflito, foi uma prestação de contas e esclarecimento”.

Contrato com a Arena em “curva final”

Ainda segundo Eduardo Magrisso, o contrato com a Arena Porto-Alegrense entra agora em uma “curva final”, já que restam oito anos para o término do contrato e a passagem definitiva das chaves ao clube. Dentro deste contexto, a situação do Estádio Olímpico também precisa ser resolvida. Magrisso abordou os desafios ligados ao antigo estádio.

“Todas as gestões, e especialmente a nossa, do presidente Guerra, está tomando as providências para resolver esses problemas. Um dos mais graves é que o Grêmio ainda é proprietário do Olímpico. E se mantém proprietário do Olímpico por uma questão de segurança e não fez a troca das chaves com a Arena”, disse Magrisso, antes de completar:

“No início do contrato, não tinha a urgência que tem hoje, porque nós estamos agora na curva final dos últimos anos do contrato e isso tem que ser resolvido, para que o Grêmio tenha a segurança jurídica de ser o proprietário daquele estádio. Para isso, estão sendo tomadas uma série de medidas, como registro de documentos na matrícula do contrato e algumas medidas judiciais também”.