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·27 de abril de 2025

Deixem passar o rolo compressor

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Uma 1ª parte absolutamente avassaladora - ao intervalo estava 4-0 - chegou ao Benfica para golear um frágil AFS por 6-0, isolando-se (à condição) na liderança do campeonato e colocando pressão sobre o rival Sporting.

Em dia de jogos dos líderes do campeonato, o Benfica era o primeiro a entrar em ação e recebia o aflito AFS. Do lado encarnado, Bruno Lage chamava ao onze inicial Samuel Dahl e Amdouni - além de fazer regressar os habituais titulares -, para colmatar os castigados Di María e Florentino Luís. Do lado forasteiro, Rui Ferreira promovia três mexidas no onze inicial, chamando a jogo Jorge Teixeira, Gustavo Mendonça e Kiki Afonso.


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Até parece fácil

Com o estádio da Luz muito bem composto e num clima de festa, para acompanhar o bom tempo em Lisboa, o Benfica entrou a todo o gás - Akturkoglu teve golo anulado aos 4' -, aproveitando o posicionamento de Dahl na ala esquerda - sueco servia de médio apenas no processo defensivo - para potenciar os movimentos interiores dos seus dois extremos. Perante isto, e alguma falta de apoio dos extremos forasteiros, os encarnados exploraram as alas adversárias com enorme facilidade e criaram chance atrás de chance.

Contudo, foi de bola parada que surgiram os dois primeiros golos das águias, ambas estudadas e bem trabalhadas: Tomás Araújo aproveitou uma recarga e fez o 1-0 aos 8'; Pavlidis fez o 2-0 aos 23', num lance de laboratório, com canto curto, exímio. Não se ficaram por aqui, até porque, apenas três minutos depois, foi a vez de Amdouni ser servido por Dahl nas costas da defesa, numa transição bem conseguida, e atirar para o 3-0. Que entrada.

Perante esta grande entrada e boa reação à perda do Benfica, o AFS estava em enormes dificuldades. Os de Vila das Aves tinham processos bem mais simples com bola. Até tentavam sair a jogar a partir de trás, mas o objetivo era explorar a velocidade e diagonais dos seus extremos o mais rápido possível e o Benfica, ao controlar bem a profundidade, anulou essa arma. Mantendo o ritmo avassalador e facilidade de criação nas alas e costas da defesa, o Benfica chegou ao 4-0 as 40', por Akturkoglu, assistido por Pavlidis, que foi bem desmarcado na direita da área.

Saber gerir

Depois de uma 1ª parte paupérrima, o técnico Rui Ferreira tentou não baixar os braços e, ao intervalo, fez entrar Lucas Piazón e Tomás Tavares, assumindo um 4x3x3 e passando a clara mensagem de mandar a equipa para a frente. Com o Benfica num ritmo mais baixo, com alguma gestão, os forasteiros tiveram um pouco de mais espaço para ter bola e tentar potenciar os seus extremos, como tanto queriam, e lá conseguiram fazer algumas aproximações e chances.

Apesar de ter um pouco mais de bola, o AFS estava também mais frágil e notava-se que bastava o Benfica acelerar mais um pouco para causar estragos numa defesa com claras dificuldades no controlo na largura e profundidade. Foi o que se viu aos 71', quando as águias ultrapassaram a pressão a partir de trás e com alguma facilidade Akturkoglu serviu Belotti na área para o 5-0.

Aproveitando para fazer descansar alguns elementos de relevo, como Tomás Araújo, Akturkoglu e Pavlidis, Bruno Lage assumiu a gestão quase total do jogo, mas tal não impediu o Benfica de chegar ao 6-0, pelo capitão Otamendi, na sequência de um livre direto, onde a defesa foi apanhada a «dormir». Os três pontos ficaram na Luz em estilo e, no final, os adeptos pediram o «38» ao Benfica.

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