Gazeta Esportiva.com
·13 de diciembre de 2024
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O Corinthians liberou, de graça, 390 ingressos de camarotes da Neo Química Arena no último jogo do time masculino em casa, nesta temporada. Na ocasião, o Timão venceu o Bahia pelo Campeonato Brasileiro. Deste montante, 385 foram ‘carregados’ para uso. Todos foram distribuídos, não houve comercialização nem indicação dos usuários. O número representa quase 55% da capacidade total dos camarotes da Arena, sem contar os espaços destinados a patrocinadores e colaboradores.
Segundo os relatórios e as planilhas que registram a operação, 207 ingressos de camarotes saíram do login de acesso do departamento de marketing e outros 183 do departamento comercial, que acabou carregando 178 ingressos.
As cortesias também tiveram alto volume no login de acesso denominado “Operações”, uma demanda específica, normalmente usada para atender uma rede de relacionamentos com autoridades públicas. Contra o Bahia, foram 405 ingressos, com 397 cortesias e 372 entradas utilizadas.
Ainda houve a liberação de ingressos pelo Universo SCCP, em tese feito por meio de resgate de entradas relacionadas a ações de marketing junto aos torcedores pelo aplicativo. No jogo contra o Bahia, saíram 190 ingressos gratuitos por este canal, com 100 ingressos carregados, mas menos de 60 resgatados, de fato, pelo app.
O Corinthians também optou por repassar, de graça, 44 ingressos da Oeste Inferior Central, local mais caro e valorizado da Arena. Este espaço atende membros do plano Minha Cadeira do Fiel Torcedor. As cortesias citadas não tiveram registros dos destinatários e se referem a cadeiras que não foram vendidas no plano e poderiam ser comercializadas para o jogo.
Um dos principais logins administrados pela gestão do clube para liberação de ingressos é o “Arrecadação”. No último jogo da equipe na Arena, por exemplo, este login foi utilizado para 4.874 ingressos. Deste montante, o clube disponibilizou 2.173 cortesias.
O “Arrecadação” emite ingressos para todos os setores da Neo Química Arena. para o setor Norte, destinado às torcidas organizadas, por exemplo, saíram 1029 ingressos pelo “Arrecadação”, ou seja, fora do plano Minha Torcida do Fiel Torcedor, além de 211 cortesias.
O clube chegou a criar um login denominado “Torcida 2” para fazer a liberação de ingressos adicionais para o setor Norte, mas passou a utilizar o “Arrecadação” para este fim após a revelação dos repasses em matéria do Uol.
Entre ingressos liberados pelo clube e não carregados para uso no jogo contra o Bahia, o Corinthians “morreu” com 502 entradas, que acabaram não utilizadas nem vendidas.
ESCOAMENTO DE INGRESSOS Em meio ao processo de investigação de órgãos público e interno, a Gazeta Esportiva apurou e teve acesso a documentos que constatam anormalidades que ajudam a explicar a dificuldade do torcedor em comprar ingressos, principalmente os de preços populares, por meio do Fiel Torcedor.
Tem sido colocado à disposição do programa apenas cerca de 50% da capacidade de público da Neo Química Arena. Houve jogos, nesta temporada, que este número foi inferior a 23 mil entradas, a partir da exclusão do que sai diretamente pelos logins do clube e para as organizadas.
No Setor Sul, já com a subtração da média de 1 mil ingressos enviados aos torcedores visitantes, a capacidade gira em torno de 6 mil aos corintianos. Mas, deste montante, apenas cerca de 3.500 ingressos, em média, têm sido lançados ao Fiel Torcedor. Os demais estão sendo liberados por meio de logins do clube, alheios ao programa.
Ainda há ingressos que ficam presos em logins de departamentos que não se utilizam de toda a carga recebida e, por algum motivo, não comunicam ou repassam estes ingressos para que sejam comercializados. Na partida contra o Criciúma, pelo Campeonato Brasileiro, por exemplo, quase 4,5 mil ingressos foram reservados para departamentos internos e acabaram não sendo utilizados.
No Setor Oeste Inferior, mais reduzido devido ao espaço destinado ao plano Minha Cadeira e aos associados do Parque São Jorge, o Corinthians tem retirado ingressos do Fiel Torcedor para entregar ao Camarote FielZone. Novamente no exemplo do jogo contra o Bahia, pelo Brasileirão, foram 1000 entradas do Oeste Inferior entregues ao FielZone, que ainda contou com 421 ingressos destinados àqueles que ficam dentro do camarote. Recentemente, os donos do FielZone assumiram uma dívida de R$ 2,6 milhões com o clube.
LISTA DE PRIVILEGIADOS A Gazeta Esportiva também obteve acesso e cópia de listas de distribuição de ingressos comercializados com pessoas físicas fora do programa Fiel Torcedor.
Uma pessoa denominada como Luiz Júnior, por exemplo, chama atenção por aparecer na lista como responsável por receber 30 ingressos do setor Leste Inferior Lateral para o jogo contra o Bahia. No mesmo setor, há sete ingressos vendidos para uma pessoa nomeada como Cristiano Diretor GDF e outros quatro ingressos para Fernando Braghiroli.
O chefe do almoxarifado do CT Joaquim Grava, Leandro Jorge, conhecido como Gordela, é outro citado. Ele recebeu 12 ingressos do setor Norte para a mesma partida.
O ex-presidente da Gaviões da Fiel, Douglas Deungaro, conhecido pelo apelido de Metaleiro, recebeu 20 ingressos, todos para o setor Norte.
“Sim, com a dificuldade de algumas pessoas em ter acesso ao estádio, me prontifico a ajudar. São alguns corintianos que, por questões diversas, não conseguem o ingresso via torcida e não possuem renda para pagar valores exorbitantes em outros setores e por isso, por tudo que acredito, me sinto na obrigação de realizar esse auxílio. Lembrando que absolutamente todos os ingressos que eu retiro em meu nome, e os direciono conforme expliquei acima, possuem o mesmo valor da torcida e são pagos antecipadamente aos jogos. Nunca peguei ingresso gratuito e tenho todos os recibos de pagamentos”, explicou Metaleiro.
À reportagem, Metaleiro enviou o comprovante de pagamento dos ingressos colhidos por ele e a lista com os dados daqueles que receberam os ingressos para ir ao jogo. Metaleiro também reconheceu que a distribuição desta maneira acaba prejudicando os membros do Fiel Torcedor, além de abrir uma oportunidade aos cambistas.
TORCIDAS ORGANIZADAS O plano Minha Torcida do Fiel Torcedor, criado especialmente para atender as torcidas organizadas do Corinthians, tem, atualmente, 15.107 membros inscritos.
O relatório do clube, no entanto, aponta que 14.531 estão inadimplentes, pois não pagaram a anuidade de R$ 30,00 para utilizar o benefício.
Mesmo assim, 14.454 (95,6% do total) estão com os cartões ativos, portanto, liberados para comprar ingressos e usar os cartões para entrar na Neo Química Arena, apesar da ausência de pagamento do plano.
A Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians e responsável por mais de 10 mil destes inscritos, preferiu não se manifestar sobre o assunto.
SISTEMA FALHO O Corinthians, desde o início da gestão Augusto Melo, optou por abrir a venda de ingressos para os sócios do clube social antes dos sócios do programa Fiel Torcedor. Além disso, houve a desativação a API (Interfaces de Programação de Aplicações), sistema que identifica, automaticamente, se o eventual comprador está apto para efetuar a compra. Desta maneira, comprovou-se que, em média, 32% dos compradores desta carga, na verdade, não eram sócios do clube social e, sem a API, a liberação destes ingressos passou a ser feita manualmente.
Para efeito de comparação, na semifinal da Copa do Brasil de 2022, o programa Fiel Torcedor alcançou um pico de 153 mil membros adimplentes. Neste ano de 2024, também durante a semifinal da Copa do Brasil, o clube obteve a marca de 76,9 mil sócios adimplentes. Em ambos os números se exclui os membros do plano Minha Torcida.
MAIS UM CASO DE POLÍCIA A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), que é comandada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), abriu um inquérito para investigar a suspeita de envolvimento do Corinthians com cambistas, pessoas que adquirem ingressos para os jogos do time com o intuito de revender os bilhetes e obter lucro.
O caso foi aberto após apresentação de denúncia e identificação de evidências sobre uma eventual facilitação e participação de dirigentes e funcionários da atual gestão no repasse ou na venda combinada com grupos de cambistas. O caso corre em segredo de justiça.
Desta maneira, o Corinthians fica, neste momento, sob investigação de quatro departamentos diferentes das autoridades públicas. Na Polícia Civil, estão acionados os departamentos de crime organizado e lavagem de dinheiro, devido ao caso VaideBet, e a divisão de crimes cibernéticos agora, enquanto a Polícia Federal investiga a relação do clube com empresas clandestinas de segurança privada.
BOLETINS DE OCORRÊNCIAS Nos últimos meses, houve uma avalanche de reclamações de membros do programa Fiel Torcedor (FT), criado para beneficiar e dar prioridade, por meio de planos pagos, para àqueles que pretendem adquirir ingressos para os jogos da equipe alvinegra.
As manifestações têm ocorrido nas redes sociais, nos canais de ouvidoria do clube, na plataforma do FT, e também na polícia. Pouco mais de 30 boletins de ocorrência foram registrados por torcedores que estão adimplentes em seus planos, mas que não conseguem sequer ter a chance de comprar ingresso.
Por causa do elevado número de reclamações registradas, o delegado Caio Camargo Scarlatti, da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil, colheu esclarecimentos de Marcelo Munhoes, no último dia 18 de novembro. Munhoes é o funcionário do Corinthians responsável pela área de tecnologia e gestor do sistema de controle de acesso à Neo Química Arena.
No depoimento, Munhoes afirmou que houve a identificação de sites que se passam pelo site oficial do Corinthians com o objetivo de aplicação de golpes e reconheceu que ainda não há, no programa Fiel Torcedor, o uso da autenticação de dois fatores para os sócios, ferramenta que minimiza e, muitas vezes, extingue a possibilidade de robôs acessarem ao sistema.
Procurado pela reportagem, Munhoes não atendeu nem respondeu aos chamados. Caso o funcionário opte por se manifestar, a matéria será atualizada.
VERSÃO DA EMPRESA Atualmente, o controle e a gestão de dados e todo o suporte tecnológico do programa Fiel Torcedor são feitos pela OneFan. A Gazeta Esportiva questionou a empresa sobre a não utilização da ferramenta de autenticação de dois fatores, e também sobre como a OneFan pode auxiliar o clube e o que tem sido feito para combater eventuais golpes cibernéticos.
Em nota, a OneFan ressaltou que “nunca recebeu do departamento de TI (Tecnologia da Informação) do clube qualquer indicação de ataque bem sucedido ao sistema”.
No entanto, a empresa destaca que recebeu do clube uma “solicitação para que os usuários já existentes nas plataformas antigas fossem dispensados de atualizar senhas, o que só aconteceria em posterior campanha de recadastramento, que o clube ainda não iniciou”. O cadastro de mais dados e exigência de senhas mais fortes já ocorrem com os torcedores registrados desde a chegada da empresa na operação.
“O Corinthians tem em mãos relatórios produzidos pela OneFan há meses com sugestões de otimização, tais como o recadastro de usuários e higienização da base histórica, a fim de que, na sequência, seja instalada a autenticação de dois fatores. Nestes documentos, solicitamos definições por parte do clube para podermos oferecer mais camadas de segurança ao torcedor e combater o cambismo; tão logo o clube nos dê sinal positivo, estamos prontos para executá-las”, respondeu a empresa, antes de completar.
“Além disso, já temos um sistema de acesso ao estádio por reconhecimento facial/biometria já implementado, testado com mais de 20.000 entradas de staff na Arena e que já pode ser ativado, dependendo apenas da autorização do clube.”
SILÊNCIO NO CONSELHO As reclamações dos membros do programa Fiel Torcedor foram pauta nas duas últimas reuniões do Conselho Deliberativo, que contaram com a presença de diretores da atual gestão.
Houve um pedido do CD para que as comissões de Justiça e Marketing apurassem e apresentassem pareceres. Também foi solicitado que a OneFan comparecesse à reunião para dar explicações. E assim foi feito.
Marcelo Munhoes, chefe da área no clube, no entanto, não foi levado à reunião. E os membros da atual gestão que estiveram presentes não prestaram qualquer esclarecimento ou comunicaram qualquer providência a ser tomada, postura que incomodou os conselheiros que questionavam, ali, sobre o assunto.
TENTATIVA DE TROCA A relação do Corinthians com a OneFan, principalmente após a contratação de Fred Luz, consultor da Alvarez & Marsal, tem sido conturbada e pouco harmoniosa. O clube, inclusive, tem conversado com outras empresas a fim de avaliar uma troca.
Uma das empresas que apresentou proposta e avançou nas negociações com o Corinthians para assumir o lugar da OneFan foi a 2GoBank.
As tratativas só esfriaram após o Estadão revelar, em matéria publicada no dia 18 de novembro, que a 2GoBank está sob investigação das autoridades públicas por suposto envolvimento de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Pouco depois, Cyllas Elia, dono da 2GoBank, foi preso pela Polícia Federal. Ele foi acusado de corrupção por Vinicius Gritzbach, executado a tiros no aeroporto de Guraulhos, SP.
Enquanto negociava com a 2GoBank, o Corinthians também se aproximou de representantes da BWA, empresa que tem uma dívida ativa de R$ 58,1 milhões e está “inapta” por “omissão de declarações”, segundo o Cadastro Nacional da Receita Federal.
Nos relatórios apresentados pelas comissões internas, no Conselho Deliberativo, foi revelado que a diretoria corintiana tem contado com as participações de Bruno Balsimelli e Flávio Portella em reuniões estratégicas do clube. A dupla administrava a BWA e, neste momento, tem sociedade sobre a empresa Ticket Hub, que opera no mesmo mercado da antiga BWA.
O sistema de compliance do Corinthians apontou “red flags” e listou argumentos para sustentar a indicação de que o clube não deveria prosseguir para a contratação das empresas 2GoBank e BWA/Ticket Hub. Mas, a sugestão foi ignorada e as negociações continuaram por determinação da cúpula alvinegra, assim como aconteceu na negociação com a empresa de segurança.
A reportagem questionou a OneFan sobre a relação com o Corinthians e o fato do clube estar negociando com empresas concorrentes. Em nota, a OneFan respondeu o seguinte:
“A OneFan tem prestado os serviços previstos em contrato com excelência e seguindo padrões de qualidade que são referência no mercado. Por outro lado, entendemos que, uma vez que estejam respeitados os termos firmados em nosso contrato, o Corinthians sempre terá o direito de consultar qualquer empresa, em qualquer setor, para a prestação de serviços. De nossa parte, temos confiança nos serviços que prestamos não apenas ao Corinthians, mas a outros clubes e entidades do Brasil e da Europa, bem como na nossa capacidade de oferecer serviços e ferramentas ainda mais interessantes ao clube e ao torcedor, desde que o clube afirme sua decisão de adotá-los”.
CONTRATO COM ONEFAN Corinthians e OneFan iniciaram a parceria em 2022 e assumiram um vínculo de 10 anos. Conforme apuração da reportagem e dados levados aos conselheiros do clube, em reunião, a empresa possui dois contratos com o Timão: um sobre o Fiel Torcedor e outro sobre o controle e operação dos tickets.
Sobre o Fiel Torcedor, a empresa pagou R$ 10 milhões de luvas na assinatura e se comprometeu em não receber nenhuma parte dos primeiros R$ 5 milhões arrecadados pelo clube com o Fiel Torcedor, isso por um período de seis anos.
Depois que é alcançado o valor de R$ 5 milhões pelo clube, a OneFan passa a ter, naquele ano, direito a 20% do faturamento líquido dos planos do FT. Estes 20%, no entanto, não contemplam os planos Minha Cadeira e Minha Torcida, além dos ingressos destinados aos sócios do clube social e aos camarotes. Sendo assim, a OneFan entende que, em média, fica com 3,9% do faturamento líquido do FT em relação a capacidade total dos eventos na Neo Química Arena e com o acréscimo do investimento em luvas, conforme testemunhas da explicação dada pela empresa durante apresentação no Conselho Deliberativo.
Vale destacar que cada conselheiro e cada assessor do clube tem direito a um ingresso de graça e mais quatro ingressos por meio de compra. Atualmente, o Corinthians tem cerca de 300 conselheiros e 300 assessores. Este bolo de, aproximadamente, 5 mil ingressos também não entra no repasse à OneFan.
Para o contrato sobre controle e operação de tickets, a OneFan pagou ao Corinthians R$ 6 milhões de luvas, também no momento da assinatura. Em troca, a empresa recebe 6% do faturamento líquido com tickets em eventos na Neo Química Arena, sendo que há exclusividade apenas para jogos do Corinthians.
A OneFan ainda foi responsável pela criação do APP Universo SCCP e assumiu 100% da despesa do projeto. Neste contrato, a empresa tem direito a 30% das receitas oriundas dos espaços criados pelo APP.
Aos conselheiros, conforme apuração da Gazeta, a OneFan diz ter investido, até aqui, R$ 31,5 milhões nesta parceria com o Corinthians.
Em caso de rescisão unilateral dos acordos, a multa é de aproximadamente R$ 30 milhões.
RESPOSTA DO CLUBE A Gazeta Esportiva entrou em contato com a assessoria de imprensa do Corinthians, fez questionamentos e abriu espaço para explicações e manifestações. Foi perguntado sobre: o motivo da não utilização de ‘verificação em dois fatores’ no FT; o motivo da desativação da API; sobre medidas a partir das reclamações dos membros do FT; sobre a venda de ingressos a não sócios; sobre os membros do FT com menos de 40 pontos não terem mais acesso à venda; sobre a relação com a OneFan e a busca por uma nova parceira; sobre os ingressos de camarotes distribuídos como cortesia; sobre os ingressos direcionados ao Universo SCCP; sobre os cartões ativos e inadimplentes das organizadas; sobre o chefe do almoxarifado receber ingressos; sobre a investigação policial.
O Corinthians, por sua vez, preferiu enviar uma única resposta, em nota, para todos os questionamentos listados.
“O Sport Club Corinthians Paulista está adotando todas as medidas necessárias para implementar as melhorias identificadas ao longo desta temporada no sistema do Fiel Torcedor. Com base nos dados coletados ao longo do ano, as ações já estão sendo planejadas e serão colocadas em prática a partir de 2025”, diz a nota, na íntegra.
Caso o clube opte por se aprofundar e responder aos demais questionamentos, o espaço seguirá aberto e a matéria será atualizada.
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