SportsEye
·19 de mayo de 2025
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A temporada de 2025 do Corinthians tem sido marcada por movimentações cuidadosas no mercado de transferências. Com uma abordagem que mistura contratações sem custos, apostas de curto prazo e empréstimos, o clube vem tentando equilibrar necessidades imediatas e planejamento financeiro. O resultado até agora é um elenco que mantém certa estabilidade, mas ainda busca encaixe ideal após um início de Brasileirão irregular.
O Corinthians foi ao mercado mirando objetivos claros. A chegada de Fabrizio Angileri e Hugo Souza trouxe reforços para setores que vinham pedindo novas opções. O clube também apostou em nomes como Luiz Eduardo, buscando reservas e possíveis projetos para o futuro, além do empréstimo de Maycon para compor o meio-campo.
As saídas de jogadores como Caetano, Roni, Pedro Henrique e Fagner ajudaram a aliviar a folha salarial e abriram espaço para as novas peças. A postura demonstra uma preocupação com a questão financeira, especialmente ao priorizar jogadores livres no mercado ou negociações sem grandes custos.
Fabrizio Angileri, vindo do Getafe, rapidamente ganhou espaço na equipe com cinco jogos no Brasileirão, sendo titular em quatro. Ele preencheu a carência no lado esquerdo da defesa, função em que o clube já buscava soluções. Ainda sem participações em gols, Angileri oferece consistência defensiva e se tornou peça frequente nas escalações, em contraste com seu período de rotação no futebol espanhol.
Ex-Flamengo, Hugo Souza participou de três partidas pelo Corinthians até aqui. Ele ainda não ameaçou a titularidade do goleiro principal, mas se mantém como alternativa confiável para rodar o elenco. No Flamengo, Hugo alternava momentos de destaque com falhas; em São Paulo, sua passagem até agora é marcada por atuações seguras, embora discretas.
O retorno de Maycon por empréstimo do Shakhtar Donetsk gerou expectativa, mas o volante ainda não conseguiu se firmar. Em sete jogos, apenas dois como titular, ele não registrou gols nem assistências e tem sido utilizado mais como opção de banco. No futebol ucraniano, era mais influente; agora, ainda busca melhor adaptação ao ritmo do Corinthians.
João Pedro chegou do Ceará, mas só entrou em campo uma vez, vindo do banco. Aos 22 anos, o atacante enfrenta concorrência pesada por espaço no ataque. A pouca minutagem impossibilita qualquer avaliação mais clara neste momento, mas o perfil indica que pode ser mais uma aposta de olho em médio prazo do que uma solução imediata.
Luiz Eduardo assinou sem custos após passagem pelo Água Santa, porém ainda não foi acionado no time principal. Sua contratação parece voltada para dar profundidade ao elenco e talvez seja um nome para desenvolvimento futuro.
O holandês Memphis Depay tem sido destaque absoluto. Líder em assistências e segundo maior artilheiro do elenco, ele está perto de atingir a marca de 25 participações em gols, que ativa novo bônus em seu contrato. Depay já embolsou R$3 milhões em premiações por metas individuais e recebeu R$4,7 milhões pelo título paulista. Sua chegada trouxe impacto imediato e regularidade nos números ofensivos.
Apesar do esforço em reforçar setores frágeis, o Corinthians ainda busca maior consistência. Atualmente na oitava posição do Brasileirão, a equipe alterna exibições e ainda persegue um ponto de equilíbrio tático. O clube segue monitorando possíveis oportunidades para trazer um zagueiro canhoto e um ponta veloz, reconhecendo carências que permanecem.
A integração dos reforços obedece ao perfil de cada contratação: jogadores experientes como Angileri e Hugo Souza trouxeram estabilidade pontual, enquanto apostas como João Pedro e Luiz Eduardo ainda precisam de tempo para mostrar serviço. Maycon foi uma incógnita e Memphis Depay simboliza a diferença que um grande nome pode fazer logo de cara.