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·26 de agosto de 2025

Consultor médico do São Paulo diz que lesão de André Silva não foi apenas azar

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Crédito da foto: Paulo Pinto/São Paulo FC

O médico Filipe Abdalla, que atua dentro do São Paulo com especialidade em fisioterapia, entende que a lesão no ligamento de André Silva não pode ser tratada apenas como uma infelicidade. O profissional cita outras duas lesões ligamentares graves no elenco tricolor em intervalo curto (com Calleri e Ryan Francisco) e diz que existe uma série de fatores que podem ter contribuído para potencializar a lesão de André Silva.


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Segundo o médico, a carga intensa de jogos em intervalos curtos, assim como condições do gramado, histórico individual, biomecânica, sono e até aspectos emocionais podem deixar um atleta mais vulnerável a uma lesão.

O camisa 17 do São Paulo teve lesão ligamentar e estiramento no ligamento do joelho direito.

“As lesões não seguem uma linha reta de causa e efeito. Existe uma rede de complexidade, onde fatores como carga de treino, calendário, condições do gramado, histórico individual, biomecânica, sono e até aspectos emocionais interagem. Quando três jogadores sofrem lesões semelhantes, não significa apenas ‘azar’, mas o resultado de múltiplos fatores que se sobrepõem em momentos diferentes. Lamentável uma lesão de LCP (ligamento cruzado posterior) e estiramento do LCA (ligamento cruzado anterior)”, destacou Abdalla, que é especialista em fisioterapia esportiva.

Nesta terça-feira (26), acompanhado pelo médico do clube, Ricardo Galotti,André Silva passará por uma consulta com Moisés Cohen, consultor médico do Tricolor, quando haverá a definição da conduta de tratamento.

O atacante deve iniciar processo de recuperação conservador e, nos próximos dias, dependendo de como o seu quadro evoluirá, positiva ou negativamente, é que será decidido o descarte definitivo da cirurgia.

Mais uma baixa no ataque do São Paulo

O período de recuperação para lesões desse tipo, sem passar por uma operação médica, pode variar entre quatro e 12 semanas, complicando de vez a vida do técnico Hernán Crespo, que vê a terceira opção de peça para o setor ir parar no Reffis.

Antes de André Silva, os centroavantes Calleri e Ryan Francisco já estavam entregues ao departamento médico, se recuperando de cirurgias que fizeram no decorrer do ano. Dos dois, o fio de esperança para um retorno nesta temporada é do veterano argentino, que já trabalha no campo do CT da Barra Funda com a fisioterapia.

Para escalar o ataque, como centroavante nato, Crespo conta com o conterrâneo Dinneno, nome que chegou do Cruzeiro ainda quando o treinador era Luis Zubeldía, que inclusive o indicou ao Tricolor (fato, aliás, que pode contribuir para sua baixa utilização com o novo comandante).

Além de Dinneno, peças podem ser improvisadas, como os pontas Ferreirinha e Tapia, além de Luciano, que pode fazer funções como de falso 9.

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