AVANTE MEU TRICOLOR
·15 de noviembre de 2024
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·15 de noviembre de 2024
Camisa 17 vive momento iluminado (Ricardo Moreira/Getty Images)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
O AVANTE MEU TRICOLOR revelou no início da semana que a maior das pressões sobre o técnico Luis Zubeldía nestes treinos durante a Data Fifa atende pelo nome do André Silva.
Não é para menos: o centroavante reserva subiu degraus nos corações são-paulinos pela mistura de fatores entre o momento iluminado pelo qual passa junto com o inferno astral do titular Calleri.
Zubeldía enfrenta uma pressão crescente para modificar a escalação. Leia-se sacar Calleri dos titulares.
Pudera, o camisa 9 não marca gols há mais de dois meses e, apesar de continuar recebendo o apoio de Zubeldía, parte da torcida e da diretoria acredita que é o momento de dar espaço a André Silva.
O jovem atacante, contratado neste ano junto ao futebol português, está em melhor fase e aumentou o lobby pela sua chance com o gol marcado ante o Athletico-PR. Sua entrada tem mostrado maior produtividade ofensiva, o que gera expectativas para que ele ganhe a vaga de titular.
Com o tento redentor deste sábado, o camisa 17 passou o argentino na lista de artilharia: tem seis gols marcados em 12 jogos com titular, antes cinco de Calleri em 24 partidas iniciadas.
Argumentos que, apesar de válidos, fazem o atacante iniciar, mesmo que de maneira tímida, uma propaganda ao seu nome, sem entrar em embate com Calleri.
"Eu sigo trabalhando, admiro para caramba a história do Johnny (Calleri) aqui no São Paulo, uma história bonita, vencedora, mas também acredito em meritocracia, então sigo trabalhando para poder cutucar ele, para ele ser cada vez melhor também", disse, em entrevista ao portal 'Gazeta Esportiva'.
"Sigo trabalhando com muita humildade, muito respeito, sou um cara que respeita bastante as decisões, temos que ser assim em qualquer área da nossa vida. O que realmente acredito é no trabalho, e meu trabalho vem sendo falado dentro de campo. Com base no que o professor falou, acredito que agora saindo do banco para contribuir com a equipe, tenho feito bem meu trabalho. É mais nessa linha, para quando ele solicitar eu poder estar pronto, seja 15 minutos, 30 minutos ou 90 minutos", completou.
"Eu e o Johnny (Calleri) não brigamos pela posição, a gente tem aquela disputa sadia. Desde que cheguei aqui ele me tratou super bem, um cara que sempre me tratou com muito carinho, muito respeito. A gente se ajuda muito. São dois atacantes brigando para colocar o São Paulo nas melhores posições das competições que estamos disputando", apontou o camisa 17.
Se a pressão no entorno e o anseio da torcida serão cumpridos, Zubeldía responderá na próxima quarta-feira (20), no duelo contra o Bragantino, pela sequência do Campeonato Brasileiro.
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